Um grupo de homens invadiu neste sábado, à tarde, a Sede do Partido Trabalhista Nacional (PTN) de Camaçari, onde estava ocorrendo a reunião para fundação e eleição de diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias e Empresas de Montagem e Manutenção Industrial de Camaçari Região Metropolitana (Sindtimm) e destruíram o local.
Na sede, situada na Rua Castro Alves s/n, Centro Camaçari, estavam integrantes do novo sindicato que realizavam a apuração dos votos do pleito e funcionários do PTN que saíram feridos e alguns se encontram internados no Hospital Santa Helena e Semed.
O atentado ocorreu momentos depois da saída do presidente estadual do PTN, deputado estadual João Carlos Bacelar e do presidente do diretório municipal do partido, Maurício Bacelar.
No momento, o deputado e o presidente municipal do PTN prestam queixa da invasão na delegacia de Camaçari. Eles já estiveram no Hospital Geral de Camaçari onde prestaram solidariedade aos funcionários vítimas do atentado.
O Sindtimm tem base territorial nos municípios de Simões Filho, Candeias, Maragogipe, Madre de Deus, Salvador, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Alagoinhas, Santo Amaro, Camaçari, Dias D'Ávila, Lauro de Freitas, Mata de São João, Entre Rios, Catu, Cardeal da Silva, Pojuca, Araçás e Esplanada e realizaria hoje a eleição da primeira diretoria, com a aprovação do Estatuto do Sindtimm e a posse da primeira diretoria e do Conselho Fiscal.
QUER APURAÇÃO
O líder da Oposição na Assembléia Legislativa da Bahia, deputado Heraldo Rocha (DEM) repudiou hoje o atentado contra a sede do Partido Trabalhista Nacional (PTN) de Camaçari, presidido na Bahia pelo deputado estadual João Carlos Bacelar (PTN), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembléia Legislativa.
O democrata disse que vai exigir uma investigação do caso até identificar autores e mandantes do atentado.
"Não se admite, num estado democrático de direito, um atentado como este. Nós, da oposição, vamos exigir uma investigação rigorosa até que os autores sejam identificados e punidos com os rigores da lei. Este não é um atentado contra o PTN, mas um crime contra a democracia e não se admite ocorrer tal situação nos dias de hoje", enfatizou Heraldo Rocha que já está se comunicando com as principais lideranças Democratas de todo o país para denunciar o que vem ocorrendo na Bahia.