Política

TRUMP ENTREGA TROFÉU AO CHELSEA CAMPEÃO MUNDIAL DE CLUBES DA FIFA

Uma vitória incontestável do Chelsea e o show de bola de Cole Palmer o melhor em campo
ZedeJesusBarreto ,  Salvador | 13/07/2025 às 19:10
Infantino (FIFA), James (capitão do Chelsea) e o presidente Trump
Foto: REP

Um título histórico, sem dúvidas, e que ninguém esperava. O PSG, campeão da Europa, depois da goleada sobre o poderoso Real Madrid (4 x 0), era tratado como favorito, o ‘melhor do mundo’, mas...  Deu Chelsea, superior na partida, mais aplicado, melhor física e mentalmente, com uma estratégia de jogo surpreendente,  e que deu certo. Os ingleses venceram porque jogaram mais, foram superiores, dominantes todo o jogo. De fato, o PSG não viu a cor da bola. Isso é o futebol.

  Resultado, 3 x 0, o time azul inglês é o Campeão do Primeiro Mundial de Clubes FIFA/2025, com direito a levar pra casa um troféu único, diferente, moderna obra de arte dourada. O presidente dos EUA, Donald Trump, desceu ao gramado para cumprimentar e premiar os campeões.

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Em campo

  Uma cerimônia espetaculosa de abertura da Final, estilo FIFA/EUA, com banda dourada de tambores, sequência de show musical, execução de hino com banda das Forças Armadas, fumaças ao redor de todo o estádio em azul, vermelho e branco (as cores do país sede), três jatos sobrevoando, a presença do casal Trump/Melanie (ao lado do presidente da FIFA),  do treinador Ancelotti, de ex-craques ídolos do futebol, um clima de festança...

Calor abafado, nuvens escuras no céu novaiorquino, temperatura em torno dos 30.  

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 O estádio MetLife, em Nova Jersey, com arquibancadas lotadas (mais 70 mil presentes). O Chelsea de camisetas e calções azuis, o PSG inteiro de branco, com uma bela imagem da Torre Eifel, em vermelho e azul, no frontal da camiseta. Arbitragem australiana.

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Com bola rolando ...

- Os ingleses começaram atacando, tentando surpreender, marcando alto e com intensidade, dando trabalho a Donnarruma. Aos 8’, uma finalização de Palmer que passou riscando a trave dos franceses. Sò depois dos 10min o PSG conseguiu sair de trás, equilibrando. Aos 15’, Doué ficou de cara mas, ao invés de finalizar, preferiu passar e desperdiçou boa chance de abrir o placar. Aos 17’, finalização do mesmo Doué, boa defesa do goleiro inglês, Sanchez. Daí...   

- Gol! 1 x 0 Chelsea, Palmer, aos 21 minutos. Bom contragolpe, trama pela direita, Palmer recebe de frente, livre, quase na linha da grande área e bate por baixo, de chapa, forte e colocado, acertando o canto, abrindo o placar para os inglêses.

   O Chelsea era melhor no jogo, até então.

- Gol! 2 x 0, Chelsea, aos 29’. Novamente Palmer, fechando da direita para o meio, batendo firme de canhota, na bochecha da rede. Golaço!

  Quem esperava? Futebol, esse jogo fascinante, imprevisível. O PSG só tinha sofrido um gol na competição, até então,  e há três meses não fria dois gols num só jogo. Mas final é final, cada jogo é um jogo. De novo...  

- Gol! 3 x 0 Chelsea, aos 42min. João Pedro, o brasileiro. Com um tapinha de categoria por cima de Donnarruma, após outra bela jogada do meia Palmer, arrebentando.

  Uma primeira etapa surpreendente, show de aplicação, coletividade, estratégia e fibra do time inglês. Os franceses, depois da goleada sobre o real, entraram de saltinho.

  Segundo ato –

                          Depois do show musical no intervalo, o panorama era esse: o Chelsea tentaria manter o ritmo e administrar bem a vantagem e ao PSG só restava atacar e atacar... inteiro ao ataque. Por volta dos 5min, o goleiro Sanches fez uma defesa espetacular, no rodapé. O time francês imprimindo velocidade e o Chelsea na moita, amaciando e preparando um bote de contragolpe, que seria fatal.

 - Aos 14’, Vitinha progrediu pelo meio e disparou forte, Sanchez triscou e mandou a escanteio, noutra boa intervenção. Aos 21’, foi a vez de Donnarruma voar espalmar um tiro de longe de Delap, que entraria no ângulo. Defesaça, seria o quarto gol inglês, sempre perigoso nos contragolpes.

- Luiz Enrique trocou três, de vez, ia pro tudo ou nada, o PSG não achava seu jogo, nada dava certo, parecia uma equipe enfastiada. O Chelsea sobrando fisicamente, a mesma disposição. O tempo passando. Aos 35’, Beraldo deu mole, Delap entrou livre, de cara, Donnarruma salvou.

 Aos 39’, o portuga J Neves puxou o cabelo do enjoado cabeludo espanhol Cucurella, que desabou em campo. O árbitro deu cartão amarelo, foi ver o VAR e trocou o cartão pelo vermelho, J Neves expulso – entrou na pilha do abusado e malandro espanhol. Os franceses já perdendo a cabeça, sem acreditar na acachapante derrota.

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Destaques – o goleiro Sanchez, Chalobah, Cucurella, Caicedo, J Pedro e, o melhor de todos, Palmer, o craque do jogo.

                   -  No PSG, Donnarruma; evitou uma sonora goleada.

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O time campeão, sob comando do treinador Enzo Maresca : Sanchez, Gusto, Chalobah, Colwill e Cucurella; Caicedo, Reace, Enzo (Andrey); Palmer, João Pedro (Delap) e J Neto.

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 E nós ?

Quanto ao futebol brasileiro, nossa participação no mundial, os ‘ôba-ôba’ da mídia, tenho a dizer: - Sim, até temos alguns bons bons times, mas ficamos pelo caminho. Como tem sido, faz tempo. Clubes e seleção.  Portanto, baixemos a bolinha, temos muito a crescer e melhorar, em todos os níveis.

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 A Sula

 Na terça-feira, às 21h30, na Fonte Nova, o Bahia recebe o bom e competitivo time do América de Cali, no primeiro confronto pela Sul-americana. Só um dos dois segue na competição, e tem jogo de volta, na Colômbia. Dificílimo, mas quem tem medo de kh num come, né?

 Em tempo, o Bahia é o único time brasileiro que disputa, bem vivo, quatro competições: - está na semifinal do Nordestão, enfrenta o Ceará; na Copa do Brasil, encara o , de Pernambuco; na Sul-americana e no Brasileirão.