Política

LÍDER DO GOVERNO NA ALBA DIZ QUE OPOSIÇÃO DEVE

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| 22/04/2009 às 20:43
Quem estiver apostando na crise para bater no governo e obter dividendos eleitorais, pode ir tirando "o cavalinho da chuva", segundo recomendou o líder do Governo, Waldenor Pereira, em pronunciamento feito na sessão plenária desta tarde, 22, na Assembléia Legislativa.


Citou organizações internacionais que vêm destacando a economia brasileira como uma das mais preparadas para enfrentar a crise financeira internacional, bateu na oposição e rebateu críticas de prefeitos baianos sobre o apoio dos governos Lula e Wagner aos municípios. Disse que o governo federal já decidiu pelo socorro às prefeituras, aportando recursos adicionais de R$ 1 bilhão, garantindo o repasse de valor total no ano de 2009 igual ao de 2008.


O parlamentar petista citou avaliações de agências internacionais reconhecendo que o Brasil é um dos países mais preparados para o enfrentamento da crise e que por isso pode tirar vantagens na atração de investimentos. "O Brasil é citado como um dos países que deverão aportar somas significativas de investimentos, graças à solidez da nossa economia".


COM FHC TERIA
QUEBRADO


O líder governista procurou acertar em cheio a Oposição, comparando que se a crise tivesse ocorrido durante o período do governo do ex-presidente Fernando Henrique, apoiados pelos democratas, "o nosso país estaria enfrentando uma derrocada econômica sem precedentes. Se fosse no governo FHC, apoiado pelos nosso opositores nessa Casa, o nosso país teria quebrado, entrado num processo falimentar, sem retorno".


Comparou que diferentemente da política neoliberal e privatista de FHC, o Governo Lula fortaleceu e preparou o país, que enfrenta agora, com melhores condições do que muitos no mundo, uma crise fabricada pelos países centrais do capitalismo internacional, dentre eles os EUA, os países europeus e o Japão. As reservas nacionais produzidas no atual governo, segundo Pereira, estão sendo fundamentais para financiar o bom funcionamento do mercado financeiro e da atividade produtiva através da ampliação do sistema de crédito.

O parlamentar falou também do saldo positivo da balança comercial e da manutenção do risco Brasil em patamar estável e aceitável, que permitem ao país atravessar esta crise reconhecida como e a segunda mais grave, depois do crash de 1929.


Apoio sem igual


"Jamais em nossa história se viu um governo garantir para estados e municípios tantos recursos para apoiá-los. Todos estão acompanhando que o presidente Lula socorreu prefeituras destinando R$1bilhão de suplementação e agora está destinando R$ 4 bilhões aos estados, sendo que a Bahia receberá R$ 375 milhões para preencher a lacuna deixada pela perda de arrecadação dos três primeiros meses de 2009", disse Pereira, rebatendo críticas e protestos de prefeitos, sob a batuta da União dos Prefeitos da Bahia.

Governador busca investimentos


O líder do Governo também argumentou que no cenário em que as instituições financeiras e de estudos econômicos reconhecem o Brasil como um dos portos mais seguros, com a possibilidade de investimento, o governador Jaques Wagner está demonstrando grande visão, quando realiza viagens como a que está fazendo agora, na Índia e Europa, com o objetivo de atrair novos investimentos para o estado, como por exemplo nos setores de minério, de energia elétrica e turismo.


Lembrou que através dessas iniciativas o governador já conseguiu aprovar operação de crédito de US$ 409 milhões, trazer investimento de mais de R$ 500 milhões com a instalação de fábrica de algodão no Oeste baiano e o estabelecimento de novas linhas aéreas para ampliar o turismo, dentre outros investimentos programados ainda para este ano. "Deve, inclusive, trazer mais uma linha aérea entre Holanda e Bahia. Está correto o nosso governador, porque esses contatos internacionais resultarão em mais investimentos para o nosso estado", defendeu.