O vereador Léo Prates (DEM) criticou o contrato assinado entre o Governo do Estado e a cervejaria Itaipava para a mudança do nome da Arena Fonte Nova. A empresa terá direitos de publicidade junto ao nome da Arena pelos próximos 10 anos. O edil ainda afirmou em discurso no plenário da Câmara Municipal de Salvador, nesta terça-feira (2), que enviará um requerimento pedindo explicações à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre) sobre o acordo com a cervejaria.

O líder do DEM questionou o motivo pelo qual o Governo do Estado investirá R$100 milhões por ano, segundo informou o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima, em entrevista ao jornal A Tarde desta segunda-feira (1º). Para o vereador, o alto recurso poderia ter sido aplicado em outras questões da cidade como na melhoria do transporte público.

Mesmo com a justificativa de vereadores da oposição de que o nome do estádio não seria alterado e sim ampliado para Complexo Esportivo Itaipava Arena Fonte Nova, mais uma vez Prates fez críticas, pois não há um complexo esportivo. “Não há um complexo esportivo, só tem um campo de futebol. Nem piscina olímpica tem mais. Qual outra modalidade esportiva a Fonte Nova contempla?”, questiona o democrata.

A ausência do nome Octávio Mangabeira na Arena é notada em divulgações feitas pela Secretaria de Comunicação do Governo do Estado em que aparece apenas a citação Itaipava Arena Fonte Nova. “Estão vendendo a história da Bahia”, declara Prates.