A sessão ordinária desta quarta-feira, 14, na Câmara de Salvador, foi substituída por uma sessão solene em comemoração ao Dia Nacional da Poesia. O plenário Cosme de Farias serviu de palco para recitação de poesias, cânticos e dança, homenageando o condoreiro baiano Castro Alves. Na presidência da mesa, o vereador Odiosvaldo Vigas (PDT).
Considerado um dos mais consagrados poetas românticos brasileiros, Antônio Frederico de Castro Alves, mais conhecido como o “cantor dos escravos”, teve sua história lembrada pela luta em prol da liberdade e justiça e contra a escravidão.
Os alunos da Escola Estadual Castro Alves declamaram poesias do patrono da cadeira nº 7 da Academia Brasileira de Letras. Nivaldo Lopes, 13 anos, encarnou o poeta, interpretando emocionado versos do poema “Navio Negreiro”.
“A Bahia está viva na tarde de hoje. E a cultura permanecerá sempre presente nesta Casa Legislativa. Castro Alves é um poeta perene, sempre vivo e marcante pela sua trajetória”, exclamou o vereador Odiosvaldo. O público marcou presença ocupando todos os espaços do Plenário e assistiu emocionado às diversas manifestações culturais.
10 anos de Jorge AmadoOutro escritor homenageado foi Jorge Amado, por seus 100 anos nascimento. O Coral da Câmara, regido pelo maestro Keiler Rego, cantou “É doce morrer no mar”, de sua autoria. Sandra Stabille, da Academia Baiana de Cultura, levou o recital “Alma Brasileira”, acompanhado pelo som dos tambores afros.
Um dueto improvisado dos poetas Edgar Velame e Pareta Calderasch surpreendeu o público, ao declamarem “Tragédia no mar”, uma das obras de Castro Alves. Ao final, foram aplaudidos de pé.
Além de Odiosvaldo, estiveram presentes, Jorge Jambeiro (PP), Geraldo Júnior (PPN), Henrique Carballal (PT), Moisés Rocha (PT), Alemão (PRT), Vânia Galvão (PT), Gilmar Santiago (PT), Pedrinho Pepê (PMDB) e Marta Rodrigues (PT). Compuseram a mesa Gildeci de Oliveira Leite, professor de Literatura da Uneb; Arthur Guimarães, presidente da Fundação Casa de Jorge Amado; Isa Maria de Souza, representando a Fundação Gregório de Matos; Monique Badaró, da Secretaria de Cultura do Estado, e o professor Francisco Mota, da Faculdade Jorge Amado.