Política

AL: CRÍTICAS A APATIA DE WAGNER COM DEMISSÕES DE BAIANOS PREDOMINARAM

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| 12/03/2012 às 18:45
Enquanto durou a sessão na AL, a perda de espaços da Bahia no governo federal predominou
Foto: BJÁ
  Enquanto durou a sessão na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira, 12, até que o líder da Maioria, deputado Zé Neto (PT) pediu para derrubá-la, o assunto predominante foi a inércia do governador Wagner, dos três senadores (Durval, Lídice e Pinheiro) e da bancada de deputados federais da base governista diante da perda de espaços dos políticos baianos no governo Dilma.

  Até o ex-senador ACM foi relembrado pelo deputado Elmar Nascimento (PR), seu desafeto dizendo que fosse ele, o tal, governador da Bahia presidente algum teria a insensatez de praticar o que Dilma está fazendo com a Bahia, estado onde teve 2.7 milhões de votos à frente de Serra. "ACM se impunha e a Bahia está com saudade dele", aduziu.

  Elmar lembrou, ainda, que salvou-se o deputado presidente da Assembleia, Marcelo Nilo,PDT, o qual mesmo sendo da base protestou.

  Segundo Elmar, "toda vez que a presidente Dilma viaja leva Wagner, o convida para ir ao exterior, e lhe dá uma facada, e ele nada diz" falou o deputado na tribuna da Assembleia. E completou: "De que adianta a Bahia ter três senadores! Walter Pinheiro deveria ter vergonha de ser senador" frisou Elmar completando que se solidarizava com o ex-ministro Afonso Florence.

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  Seguindo nessa mesma linha, o
deputado estadual Carlos Geilson (PTN) disse que a Bahia já perdeu a presidência da Petrobrás, o Ministério da Integração Nacional, das Cidades e agora do Desenvolvimento Agrário.
 
  "Jaques Wagner viaja com a presidente Dilma e imaginamos: 'aí vem coisa boa', mas o que vem é demissão de ministros. E enquanto deveria defender os interesses do estado, o governador fica atrelado ao poder. Ele disse que não vai criar nenhuma dificuldade com a presidente por conta da queda dos ministros", lamentou Geilson.


   De acordo com o deputado, enquanto a Bahia perde espaço estados como Pernambuco crescem no Nordeste. "O que temos hoje é apenas o Ministério da Promoção da Igualdade Racial, que na verdade está nas mãos de uma gaúcha que morou na Bahia, e que o governo não coloca como prioridade", acrescentou.


    Para o deputado, é inexplicável a falta de prestígio da Bahia no governo Dilma e a conivência dos representantes políticos baianos da base governista, tanto a nível estadual quanto federal. "O Rio Grande do Sul hoje tem sete ministros e nós estamos nos contentando com o Ministério da Promoção da Igualdade Racial; é pensar muito pequeno", pontuou.


   Nenhum deputado da base governista foi a tribuna da ALBA defender o governador Wagner.