Feira de Santana tem legislação que obriga as instituições de ensino da rede municipal a manter, em suas salas de caráter inclusivas, intérpretes de Libras - Lingua Brasileira de Sinais para atender aos estudantes portadores de deficiência auditiva. A lei é de autoria do vereador Justiniano França .
Esta semana, alunos portadores de deficiência visual e um grupo de mães estiveram na Câmara Municipal para pedir o apoio dos vereadores. Elas reclamam que por conta do baixo salário e da carga de 30 horas semanais, falta intérprete de libras nas escolas da Prefeitura.
No Centro de Educação Integrada Joselito Amorim, há somente três intérpretes de libras que trabalham em revezamento. O número é insuficiente para atender a demanda. De acordo com Deusa dos Santos, mãe de um aluno, é preciso reduzir a carga horária dos profissionais, ou melhorar o salário, para atrair novos instrutores.
Justiniano já ocupou o cargo de secretário de Educação no governo José Ronaldo (2002 a 2004)."Foi uma luta muito grande não só pela inclusão das lei, mas para sua aplicabilidade", disse.
À época, ele solicitou ao então prefeito José Ronaldo para que fizesse a contratação de estagiários para a função de intérpretes de Libras.
O vereador Frei Cal observou que o Governo Municipal precisa se sensibilizar com essa questão. Ele entende que a reivindicação dos alunos, por mais professores especializados, já deveria ter sido atendida.