Era filho do Coronel Pompílio de Sant'Anna e de Genésia dos Reis Sant'Anna, foi para a Capital do estado onde formou-se em 1944 no curso de Engenharia da então Escola Politécnica da Bahia.[2]
Já durante a vida acadêmica revelou-se grande orador, participando ao lado de Mario Alves e Manoel Tanajura do Congresso da UNE de 1942, como líder da delegação baiana, realizado em desafio à ditadura do Estado Novo.[2]
Após sua formatura, torna-se engenheiro-chefe do Segundo Distrito da Aeronáutica (Bahia e Sergipe), em 1945, sendo logo depois chamado a trabalhar como assessor direto do educador Anísio Teixeira, no governo de Octávio Mangabeira, como engenheiro-chefe encarregado da "Planificação e Construção de Escolas Públicas".[2]
Logo ingressa na política, elegendo-se deputado federal, até a eclosão da ditadura, em 1964. Após a Anistia retoma a carreira parlamentar, elegendo-se nos pleitos da legislatura federal de 1983-1987 e para a Assembleia Nacional Constituinte, que a seguiu.[2]
Foi, em 1988, um dos mais ativos constituintes, integrando a Comissão da Ordem Econômica da Constituinte, e 2º Presidente da Subcomissão da Política Agrícola e Fundiária e da Reforma Agrária, integrante da então chamada Frente Parlamentar Nacionalista, sendo considerado um dos "deputados nota 10" pelo DIAP, notabilizando-se pela luta em nacionalizar o subsolo e suas riquezas minerais.[3] Ali coordenou a campanha nacional "O Petróleo é Nosso", em defesa da propriedade do subsolo pelo estado brasileiro.[4]
Com o fim do bloco soviético, e extinção do PCB, tornou-se presidente de honra do Partido Popular Socialista.[4]