A Associação dos Praças da Polícia Militar e Bombeiros do Estado da Bahia (ASPRA) decidiu, na noite deste sábado, encerrar a greve que vigorava desde o dia 31 de janeiro de 2012, na PM/BA.
Mesmo sem uma nova proposta do governo, que aó aceita incorporar a GAP-4 em novembro próximo, a maioria dos PMs em greve decidiu por retomar as atividades, uma vez que o movimento perdera força desde a prisão do seu líder, Marco Prisco.
O movimento que antecipava o fim da paralisação foi iniciado ainda no final da tarde de sábado: os policiais militares em greve colaram cartazes no muro do ginásio do Sindicato dos Bancários com uma pauta de reivindicações ao governo do Estado atualizada.
Entre as condições para retornarem ao trabalho estavam a libertação dos líderes do movimento que estavam presos e o pagamento integral do ponto de policiais que faltaram ao serviço. As propostas, no entanto, não foram aceitas. Sequer foram analisadas.
Essa foi a greve dos perdedores: perde a PM, como instituição; o governo do estado teve sua imagem escrachada; a Assembleia idem; os policiais não tiveram ganhos salarias, salvo os 6.5% de reposição da inflação que vai ser para todos servidores públicos; as associações dos PMs saem insatisfeitas com a proposta da GAP-4 e GAP-5 do governo, em especial, os oficiais; o comércios e a indústria do Carnaval levou um baque; o turismo, idem; e a população, sempre ela, foi quem mais sofreu.
Estima-se, em todo estado algo em torno de 300 homicidios no periodo da greve, sendo 154 na RMS (até hoje), 23 em Feira, 14 em Conquista; 11 em Itabuna; e vários outros em todo estado.