Política

CÂMARA DE SALVADOR SUSPENDE EXPEDIENTE ATÉ O FIM DA GREVE DA PM

| 07/02/2012 às 20:02
O presidente da CMS está preocupado com a segurança dos vereadores e funcionários
Foto: Valdemiro Lopes
A falta de segurança existente no centro da cidade forçou o presidente da Câmara de Salvador, Pedro Godinho (PMDB), a suspender, mais uma vez, a sessão e o expediente nesta terça-feira, 7. Segundo ele, no início da tarde o clima de tensão aumentou na Praça Municipal, onde se localiza o Legislativo e o funcionamento foi encerrado, decisão a ser mantida enquanto durar a paralisação da PM.

“Aqui nós estamos desprotegidos”, disse o peemedebista, expressando preocupação com seus colegas vereadores e funcionários. Afirmou também estar torcendo, como cidadão e político, para um desfecho favorável do movimento dos policiais, “e se formos convocados para ajudar em alguma coisa estaremos a postos”.

Joceval Rodrigues (PPS), que acompanhou parte das negociações até a segunda-feira, 6, também permaneceu na expectativa dos acontecimentos nesta terça. O edil informou ter se afastado dos debates por volta do meio dia “para não atrapalhar o andamento das conversas”, a partir da entrada da Arquidiocese de Salvador e da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Bahia nas tratativas.

De acordo com o socialista a grande dificuldade para o acordo está mesmo no pagamento das gratificações, pois o Governo alega falta de recursos para a concessão imediata dos benefícios, e os grevistas não aceitam nem a prorrogação, nem seu parcelamento, desde o início do movimento reivindicatório.