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Deputado Álvaro Gomes, PCdoB, diz que fez o que pode para levar CPI adiante
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O presidente da CPI do Metrô, deputado Álvaro Gomes, confirmou o que o BJÁ já havia anunciado na semana passada, que a Comissão está morta e sepultada. "Não há mais nada a ser feito", disse aos jornalistas presentes na ALBA nesta quarta-feira, 13, em sessão plenária que morreu também por inanição pela falta de quórum. O deputado diz que vai lavrar um "termo de encerramento" da CPI e fim de papo.
Essa CPI do Metrô começou até com algum gás, mas quem acompanha o dia-a-dia na Assembleia sabia que não daria em nada porque não havia disposição da base governista (maioria na Casa) de apurar os fatos. Álvaro afirmou ao BJÁ que fez o que pode, porém só conseguiu 9 das 32 assinaturas para adiar o prazo que pudesse concluir os trabalhos investigativos por mais 180 dias.
Fim de ano, eleição em segundo turno, deputados desmotivados e outros trabalhando nas bases visando o pleito presidencial, o restante do mês de outubro na Assembleia será morto. Hoje, no encerramento da sessão por falta de quóeum estavam presentes no plenário apenas 5 dos 63 deputados. Imaginem, então, se a CPI do Metrô iria conseguir adiar o prazo das investigações mobilizando os deputados. Nada feito.
O material que foi entregue pelos procuradores da República à CPI ficará arquivado para que, caso alguém ainda consiga reinstalar a mesma CPI, noutra legislatura, as análises sigam adiante.