Política

DEPUTADO DIZ QUE GOVERNO JERÔNIMO PERDEU A GUERRA CONTRA O CRIME

Para o líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado estadual Tiago Correia (PSDB), os dados comprovam o fracasso da política de segurança implementada pelos governos petistas
Tasso Franco ,  Salvador | 24/07/2025 às 18:17
Tiago Correio diz que o governo JR é bom de propaganda
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O novo levantamento do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, divulgado nesta quinta-feira (24), escancarou a grave crise da segurança pública na Bahia. Das 20 cidades mais violentas do país, quase metade está na Bahia, incluindo Salvador, que ocupa a 20ª posição, sendo a única capital brasileira presente no ranking.

Outros municípios de médio e grande porte, como Jequié (2º), Juazeiro (3º), Camaçari (4º), Feira de Santana (10º) e Porto Seguro (14º), também figuram entre os piores indicadores nacionais.

Para o líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado estadual Tiago Correia (PSDB), os dados comprovam o fracasso da política de segurança implementada pelos governos petistas que comandam o estado há quase duas décadas. “O governo do PT perdeu a guerra contra o crime. Em quase 20 anos de poder, a Bahia se consolidou como o epicentro da violência no país, e os números não mentem: não existe mais sensação de segurança, nem na capital nem no interior”, afirmou.

O parlamentar ressalta que, apesar dos altos investimentos em propaganda, o governo estadual tem falhado em garantir o básico: policiamento eficiente, inteligência criminal e valorização das forças de segurança. “O que vemos é uma ausência completa de estratégia. A polícia está sobrecarregada, os equipamentos são precários e a população está refém do medo. É uma gestão que abandonou as famílias baianas”, declarou.

Tiago Correia também defendeu a instalação de uma comissão especial na AL-BA para acompanhar e fiscalizar os indicadores de violência no estado. “A oposição vai intensificar o debate sobre segurança pública. É inadmissível que cidades turísticas, industriais e históricas da Bahia estejam entre as mais violentas do Brasil. Precisamos de uma reestruturação profunda e de um novo modelo de segurança que priorize a vida, a prevenção e a eficiência na repressão ao crime”, concluiu.