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O corregedor da Câmara Federal, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), rebateu hoje (21) as declarações do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) de que foi alvo de perseguição política.
Em depoimento ao Conselho de Ética, o deputado que ficou conhecido pelo caso do castelo, chorou, afirmou que é alvo de acusações "irresponsáveis" e que não quer ser julgado por nenhum membro do DEM. Edmar é suspeito de usar a verba indenizatória de forma irregular e responde por quebra de decoro.
"É inadmissível o argumento de perseguição política. Eu acho que o deputado partiu para o ataque porque não tinha como se defender", afirmou ACM Neto. O corregedor lembrou ainda que criou uma comissão de cinco membros para apurar o caso de Edmar, com membros de partidos diferentes, enquanto poderia ter feito isso sozinho, como parte de sua atribuição como corregedor.
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), também saiu em defesa do corregedor. "A Mesa acolheu a manifestação da corregedoria, que era muito adequada por sinal, sem fazer nenhum reparo. A Mesa emitiu um juízo de valor preliminar, até porque o juízo de valor definitivo é feito pelo plenário".