Apesar de estar otimista com o resultado do encontro, Alan Sanches demonstrou preocupação com as consequências se a diminuição do limite de gastos realmente acontecer. "Não existe um consenso. Se algum senador apresentar alguma emenda o projeto voltará. Por hora, acho que não teremos corte nas despesas, mas se isso vier a acontecer, vamos ter que trabalhar com demissões e teremos que repensar a TV Câmara", alertou o presidente.
Sanches também afirmou que seria injusto um corte de gastos igual nas cidades já que os municípios possuem necessidades e dificuldades diferentes. "A gente não pode fazer um corte retilíneo em todas as cidades porque elas têm problemas diferentes. Respeito todos os municípios, mas acho que as capitais têm que ter um tratamento diferenciado", argumentou.
É de comum acordo entre os vereadores que a redução, como estava sendo feita, traria sérias dificuldades para a Câmara Municipal de Salvador. O vereador Isnard Araújo (PL) questionou a redução de despesas proposta pelo senado. "O senado e a Câmara dos deputados, juntos, gastam mais de três vezes o que gasta toda a cidade do Salvador. Por que não cortam os gastos deles e querem cortar os nossos?", indagou. (Marivaldo Filho, repórter)