Segundo a líder, por causa da inatividade dos postos listados, cerca de 70 mil pessoas por mês deixam de ser atendidas, superlotando os grandes hospitais da capital e, consequentemente, diminuindo a qualidade do atendimento prestado.
"Os postos estão prontos desde janeiro e não é possível que esses equipamentos estejam fechados para o atendimento à população. A carga da saúde não pode ficar somente nas costas do governo do estado", reclamou Aladilce.
Já o líder do governo, Sandoval Guimarães (PMDB), justificou a superlotação dos grandes centros hospitalares de Salvador lembrando que os procedimentos de alta complexidade não são administrados pelo município e mais de 50% dos atendimentos realizados são de pacientes vindos do interior do estado.
"Enquanto não houver um entendimento da secretaria de saúde no sentido de aumentar o número de leitos, essa situação não vai ser resolvida", justificou Guimarães. (Marivaldo Filho, repórter)