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Na pesquisa de prefeito, em Salvador, sai em 4º e cheguei em 1º. Estou na fila, em 2010.
Foto: BJá
Em entrevista ao Bahia Já na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), antes da marcha, o prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), disse que gostou da pesquisa IPESP/Lavareda que o colocou na disputa à sucessão estadual com 12%, num primeiro cenário, e com 27% numa hipótese de segundo turno com Jaques Wagner, e afirmou que está na fila e andando.
João até brincou com a música carnavalesca de Bel Marques, da Banda Chichele com Banana, situando que "a fila andou" embora considere que ainda cedo para se ter uma idéia mais precisa do quadro, em 2010.
"Na última eleição comecei em 4º e terminei em 1º", comentou o prefeito deixando claro que está candidatíssimo a governador da Bahia, respeitando, obviamente, o andar da fila.
O prefeito disse, ainda, que a atual pesquisa IPESP/Lavareda é muito mais realista do que a última do DataFolha porque trabalha com nomes que poderão, de fato, serem candidatos a governador. "A gente colhe o que planta e estou satisfeito com os números da pesquisa", frisou.
EM ITAPETINGA
João Henrique sinalizou que vai retornar ao interior do Estado, no próximo dia 18, em Itapetinga, a convite do presidente do seu partido, Lúcio Vieira Lima, para mostrar suas experiências administrativas na capital. Segundo o prefeito, o encontro em Saúde com ACM Neto, o senador Cristovam Buarque e o deputado Severiano Alves foi um sucesso e ele pretende repeti-lo em outros municípios.
- Nosso trabalho em Salvador é uma referência e as pessoas estão querendo saber como melhoramos a educação na capital, como realizamos tantas obras e isso resulta numa extraordinária experiência, comenta João situando que, quanto a marcha dos prefeitos, é também uma demonostração política de insatisfação.
CRITICAS AOS GOVERNOS
João Henrique não poupou críticas aos governos federal e estadual destacando que, até agora, "as esmolas que estão sendo dadas são com os chapeus dos prefeitos". Para o prefeito de Salvador, muitas vezes a casa do administrador municipal é confundida com a Prefeitura, e cabe aos prefeitos pela proximidade com os munícipes, a responsabilidade de resolver os problemas mais imediatos.
A questão é que, ainda segundo João Henrique, com a distribuição do atual bolo tributário, os prefeitos pagam as contas que são de responsabilidade do Estado e do governo federal e sofrem com suas magras contas de participações nos impostos.
- O Brasil está de olho neste nossa marcha dos prefeitos e, a partir de hoje, temos a certeza de que outros estados se mobilizarão nesse mesmo tipo de protesto, concluiu.