Enquanto o peemedebista culpou Gilmar Santiago, então secretário municipal da reparação social, por não ter encaminhado o projeto de Lei, o petista afirmou que o prefeito João Henrique (PMDB) foi pressionado por outro segmento religioso e isso teria influenciado no desaparecimento do projeto.
"Fiquei tempo suficiente na prefeitura para saber que Pastor Átila Brandão chegou com mais quarenta pastores para questionar o prefeito sobre a legalização dos terreiros. Acho que foi a partir daí que começou o sumiço do projeto", declarou Santiago.
Segundo Guimarães, o petista "saiu no dia 4 de abril da prefeitura e não encaminhou o projeto, que era obrigação dele como secretário. Acho que ele deve ter ficado tão empolgado com o posicionamento da prefeitura que deve ter esquecido e levado o projeto para casa", ironizou.
Santiago ainda mostrou à imprensa um requerimento de encaminhamento do projeto, uma matéria do Diário Oficial do Município datada de 6 de março de 2008, em que a prefeitura garantia a legalização dos terreiros, além de afirmar a existência de um protocolo que foi gerado com a chegada do projeto à presidência.
No entanto, o presidente Alan Sanches (PMDB), declarou que o projeto realmente não se encontra na Casa. "Existe, de fato, um projeto de lei com esse número, mas essa matéria trata de funcionalismo público", esclareceu Sanches. (Marivaldo Filho, repórter)