"Os prefeitos do PT é que pautaram a discussão sobre o movimento grevista do dia 28 de abril e julgaram importante se pronunciar", afirma o presidente, que convocou a reunião para que os gestores discutissem a crise e, principalmente, as ações dos governos federal e estadual para minimizá-la.
"Eventos promovidos por entidade autônoma representativa de qualquer segmento da sociedade não são da alçada do governador. Em momento algum ele se pronunciou sobre essa movimentação; fez uso da palavra apenas para tratar sobre estratégias de disputa política que os prefeitos e vices, como militantes, devem ter para afirmar as conquistas alcançadas e fazer a defesa do projeto político nacional e estadual", afirmou Jonas Paulo.
Segundo o presidente, além da preocupação em articular os programas de investimentos das duas esferas executivas para priorizar as ações de maior impacto para a geração de emprego e renda e aquecimento das economias dos municípios, a reunião também apontou as perspectivas para 2010 no âmbito nacional e estadual.
"Mergulhados na tarefa de construir estratégias para 2010, de afinar a sintonia das prefeituras com os governos estadual e federal, de aprimorar nossas intervenções e qualificar o processo sucessório, é no mínimo muita pretensão alguém imaginar que nós iríamos nos mobilizar para discutir um evento de quem quer que seja. Nossa preocupação hoje é o projeto de Nação com o qual temos responsabilidade, cuja condução é reconhecida no mundo, inclusive numa conjuntura de crise profunda do capitalismo", disse o presidente do PT.