As manifestações aconteceram nesta segunda-feira
Representantes do Movimento em Defesa do Metrô de Salvador ocuparam a galeria e a tribuna da Câmara Municipal hoje (30) para prestar uma homenagem póstuma ao senador Antônio Carlos Magalhães, que morreu no dia 20 de julho.
Portando faixas e cartazes, eles lembraram que o líder político sempre defendeu os trabalhadores e foi decisivo em um episódio que marcou a história do projeto.
"Valeu ACM. Uma dura em Palocci e o metrô voltou aos trilhos", dizia uma das faixas. A frase se refere a um momento crítico do tão esperado transporte de massa de Salvador. Em 2005 a obra se encontrava paralisada, porque o governo federal não liberava os recursos.
Na época ACM foi ao então ministro da Fazenda, Antônio Palocci, cobrar a liberação das verbas, e a obra do metrô acabou sendo retomada.
O vereador Paulo Magalhães Júnior, líder do DEM, recebeu uma placa alusiva ao evento, em nome da família do senador. " Estou emocionado com a homenagem de uma categoria que soube reconhecer o trabalho do senador ACM, parceiro dos trabalhadores na luta para não deixar o metrô parar", disse o vereador.
O Movimento aproveitou a tribuna da Câmara para trazer de volta ao debate o andamento das obras do metrô e fazer críticas ao projeto. " Precisamos implantar um fórum permanente para discutir os impactos sociais e ambientais da obra. Também não nos conformamos com um metrô calça-curta, com apenas 6km.
Uma pergunta precisa sair da cabeça da população: o metrô sai, ou não sai?", cobrou o coordenador do Movimento, Joceval Elias Tibúrcio. Os trabalhadores conseguiram agendar uma audiência pública na Câmara Municipal para o dia 24 de agosto, com o objetivo de debater o projeto do metrô de Salvador.