Depois de espinafrar Waldir Pires na posse e dizer que não será candidato a Presidência da República, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, pulou uma mureta para chegar até o prédio da TAM, e subiu em um guindaste para ver do alto os escombros da tragédia com o avião da companhia.
 
   Ao descer, disse que é uma tragédia impactante que exige uma ação.

   Ou seja: sai o estilo Waldir moleza; e entra Jobim agilidade. E, obviamente, candidato a candidato à Presidência da República, em 2010.

   Jobim vistoriou hoje a pista principal do Aeroporto de Congonhas. Pouco antes das 11h, deixou o local para ir até o prédio da TAM. O ministro desceu a pé do salão de autoridades de Congonhas, foi pela rua de acesso ao aeroporto e pulou a mureta de concreto da avenida Washington Luís para chegar ao local do acidente.

   Jobim entrou rapidamente pela frente do prédio e depois deu a volta no edifício. No local, ele subiu em um guindaste do Corpo de Bombeiros. Após descer, ele disse, segundo um assessor: "Uma tragédia impactante que impõe ação".

  Jobim ficou no local durante 20 minutos, acompanhado do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, do coronel Manoel Araújo, comandante dos bombeiros e o coronel Diniz, comandante da Polícia Militar.