Política

VEREADORES COMENTAM TRAJETÓRIA DE ACM NA SESSÃO DESTA SEGUNDA, 23

Vários vereadores destacaram o importante papel de ACM para a Bahia
| 23/07/2007 às 18:30
   Esquecendo as possíveis diferenças políticas, na sessão ordinária desta segunda-feira, 23, na Câmara Municipal de Salvador, vereadores da situação e da oposição se uniram para prestar homenagem ao ex-senador Antônio Carlos Magalhães, falecido na última sexta-feira.


   O Democrata Antônio Lima acredita que, de onde quer que o ex-senador esteja, ele continuará ajudando a Bahia. "Ele não morreu. Os competentes não morrem. Com certeza ele está lá de cima olhando para os baianos. Deus deu o dom da política para ele. Ele é insubstituível", disse Lima.

   O vereador Jorge Jambeiro (PSDB) ressaltou a grande figura política que foi ACM e não escondeu que apesar de não ter afinidade política, admirava a personalidade do ex-senador. "Ele foi um grande homem que amava Salvador. Apesar de não termos afinidade política, temos que admirar a força e a garra do homem público que ele foi", afirmou o tucano.

   
  Segundo Alfredo Mangueira (DEM), o deputado federal ACM Neto (DEM) terá a responsabilidade de continuar com as obras do avô. "Tenho certeza que ACM Neto, que tem a mesma garra do avô, vai conseguir encarar a responsabilidade e também fará muito pelo nosso estado", falou Mangueira.


   Para o líder da oposição, o vereador Téo Senna (PTC), a sessão desta segunda ficará na história como a primeira sessão sem ACM, que, para ele, foi uma pessoa que se caracterizou pela força liderança e coragem. "O senador ACM sai da vida para entrar na história contemporânea da nossa política. Ele sempre colocou a Bahia em primeiro lugar", disse Senna.

  
   A Vereadora petista, Vânia Galvão, também lamentou a morte de lamentar a perda que, segundo ela, marcou a história da Bahia. "Embora não concordando ideologicamente com ele, não podemos deixar de reconhecer a sua contribuição na política baiana e o que ele representou para o fortalecimento e consolidação do processo democrático", opinou Vânia. (Repórter - Marivaldo Filho)