ACM foi padrinho de todos esses quatro ex-governadores
O ex-goveranador João Durval (1983/86) chega ao Palácio da Aclamação, esta manhã (Foto:BJ)
Foto:
Quatro ex-goveranadores da Bahia se encontraram nesta manhã no velório do senador ACM, no Palácio da Aclamação.
O primeiro a chegar foi Paulo Souto, depois foi a vez do senador João Durval, em seguida Antonio Imbassahy e depois César Borges.
Todos chegaram ao Palácio de Ondina, em diferentes épocas, graças ao apoio de ACM.
João Durval, então deputado federal, substituiu Clériston Andrade, candidato a governador que faleceu num acidente aéreo faltando pouco menos de 40 dias para as eleições, em 1982.
Sem alternativas, ACM o escolheu para ser candidato substituindo o amigo Clériston e guinou-o à condição de governador (1983/1986).
Na eleição de 1986, ganhou Waldir Pires (PMDB) contra o candidato de João Durval/ACM, Josaphat Marinho. Waldir reunciou em maio de 1989 e assumiu Nilo Moares Coelho (PMDB).
Em 1990, ACM reconquistou o governo por eleição direta. Necessitando desencompatibilizar-se para ser candidato a senador, em 1994, tinha como candidato preferencial (eleição indireta via AL) o secretário Raimundo Brito, dos Transportes. Mas, perdeu o prazo e teve que colocar o presidente a Assembléia Legislativa, Antonio Imbassahy, que foi governador tampão, entre maio de 1994/dez/94.
Paulo Souto chegou ao governo em 1995, depois de ser vice-governador na gestão ACM (1991/1994). Também graças a ACM teve seu nome escolhido candidato onde disputavam a mesma condição Benito Gama, Otto Alencar e Eraldo Tinoco. ACM optou por Souto e este venceu a eleição.
Nas eleições de 1998, o candidato preferencial de ACM era o filho, Luis Eduardo Magalhães. Mas, este faleceu em 22 de abril, e ACM optou por César Borges, numa disputa interna onde preteriu uma reeleição de Paulo Souto, este candidatando-se ao Senado e passando o governo, interinamente a Eraldo Tinoco.
César foi governador entre 1999/ abril de 2002 passando o governo, interinamente, a Otto Alencar. Paulo Souto reelegeu-se e ficou no governo entre 2003/2006, quando perdeu a eleição para Jaques Wagner (PT).