Política

PRIMEIRO MANDATO DE ACM FOI COMO DEPUTADO ESTADUAL PELA UDN EM 1954

A trajetória política de ACM
| 20/07/2007 às 12:56
ACM faria 80 anos de idade no próximo dia 4 de setembro (Foto/Folha)
Foto:

  O senador Antonio Carlos Peixoto de Magalhães (DEM-BA), 79, nasceu em Salvador em 4 de setembro de 1927 e fez da Bahia seu reduto político.


  ACM era casado com Arlete Maron de Magalhães, com quem tem quatro filhos: Antonio Carlos Peixoto de Magalhães Júnior, administrador; Teresa Helena Magalhães Mata Pires, assistente social, e os já falecidos Luís Eduardo Maron de Magalhães, advogado e político; e Ana Lúcia Maron de Magalhães, advogada.


   Formado em medicina pela Universidade Federal da Bahia, ACM começou a dar os primeiros passos na política no diretório acadêmico da faculdade.


   Além de prestar serviço como médico no poder público, o senador também atuou como jornalista profissional trabalhando como redator do jornal "Estado da Bahia". Mais tarde, lecionou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia. ACM também comanda os principais meios de comunicação da Bahia, como o jornal "Correio da Bahia", rádios e canais de TV.


   ACM exerceu diversos cargos públicos, como deputado estadual, federal, senador, prefeito de Salvador e governador da Bahia por três vezes. Até a Presidência da República ele assumiu interinamente por uma semana, de 15 a 22 de maio de 1998, na gestão do então presidente Fernando Henrique Cardoso.


   Seu primeiro mandato eletivo foi em 1954, quando conseguiu uma vaga na Assembléia Legislativa da Bahia pela UDN (União Democrática Nacional). Em 1958, se elegeu deputado federal, sendo reeleito mais duas vezes em 1962 e 1966.

    ACM se licenciou do cargo para assumir, em 13 de fevereiro de 1967, a Prefeitura de Salvador.


    Dois anos depois, em 2 de abril de 1970, o então prefeito ACM deixou a Prefeitura de Salvador para se candidatar ao governo da Bahia, sendo eleito em 3 de outubro do mesmo ano.


   Após deixar o governo baiano, em 1975, ACM foi nomeado presidente da Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras S.A.).


   Em setembro de 1978, foi eleito novamente governador da Bahia, desta vez pelo Arena. Ficou no cargo entre 15 de março de 1979 até 15 de março de 1983.

ACM também foi ministro das Comunicações entre 1985 e 1990, no governo do então presidente José Sarney.


   Em 3 de outubro de 1990 foi eleito novamente governador da Bahia. Ao deixar o cargo, em 1994, foi eleito senador pela Bahia, chegando à presidência do Senado para o biênio 1997/1999. Em 30 de maio de 2001 o senador renunciou ao mandato para evitar a cassação.


   O pedido de cassação já havia sido aprovado pelo Conselho de Ética do Senado e, na ocasião, ACM decidiu renunciar antes que a Mesa aprovasse a abertura de processo contra ele. Com isso, o senador poderia perder o mandato e teria os direitos políticos suspensos por oito anos.


   O processo contra ACM decorreu da violação do painel eletrônico do Senado na votação da cassação do então senador Luiz Estevão (PMDB-DF), em 28 de junho de 2000.

  
  Apesar da renúncia, ACM foi reeleito novamente para o Senado em 2002.