Segundo o relator e presidente da Comissão de Financias, Orçamento e Fiscalização da Câmara, vereador Sandoval Guimarães (PMDB), foi feito de tudo para que a votação acontecesse hoje.
"Realizei um trabalho inédito com videoconferência, mas, infelizmente, não votamos a LDO", afirmou.
Projetos que, para Guimarães, não tinham tanta importância social foram discutidos e votados e, por causa da queda do quorum (quantidade insuficiente de vereadores no plenário), as votações foram paralisadas.
DE 40 PARA 16
O presidente da Câmara, vereador Valdenor Cardoso (PTC), foi um dos vereadores que sumiram após registrar presença. A votação que começou com 40 presentes terminou porque só havia apenas 16 vereadores, sendo que seriam necessários 28 para a continuação da votação.
Um projeto que foi votado e aprovado, foi o de nº 137, do ano de 2001 e de autoria do vereador Beto Gaban que dispõe sobre a obrigatoriedade do diagnóstico de acuidade auditiva em recém-nascidos nos postos de saúde da rede municipal de saúde.
O líder da oposição, o vereador Téo Senna (PTC), acha que esse exame auditivo é muito importante. "Decidimos após quatro reuniões votar a favor desse projeto que é de extrema importância para a cidade. São nossos recém-nascidos", disse Sena.
O vereador e presidente da Comissão de Saúde, Jorge Jambeiro (PSDB), afirmou que a Comissão votou a favor também reconhecendo a importância do projeto. "Esses exames auditivos podem ser a diferença entre uma pessoa que vai ser surda e uma pessoa sem deficiência", frisou.
Também foi aprovado o projeto de lei do vereador Paulo Câmara instituindo um calendário oficial da semana em defesa da proteção dos animais que será de 04 à 11 de outubro. (Repórter - Marivaldo Filho)