A temperatura eleveou entre os dois líderes políticos abaianos
O ex-governador Paulo Souto (Dem)
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O ex-governador Paulo Souto (DEM) falando ao Bahia Já afirmou sobre as declarações do governador Jaques Wagner (PT) de que a Bahia viveu durante 30 anos sob o ciclo do "medo e do constrangimento" que, "medo e constrangimento vivem a Bahia atual, com aumento de 29% em homícidios praticados na cidade do Salvador, crimes insolúveis, sindicatos ameaçados, falta de diálogo e salários de professores cortados".
Segundo Souto, o governo Wagner, este sim é que se tem comportado como bem explicou um outdoor dos professores praticando terrorismo, aniquilando a educação e destruindo o que se implantou na saúde pública estadual.
Sobre as declarações de Wagner dando conta de que o grupo político do qual pertence o ex-governador não tem hipótese de ressuscitar, nem agora; nem no futuro, pois o seu modelo de gestão faliu, Souto disse que seu governo (e demais do ex-PFL) deu exemplos consecutivos de gestão responsável com avanços em todas as áreas.
- Temos história a apresentar e indicadores que elevaram a Bahia a uma condição especial entre os estados brasileiros. Avançamos em todos os segmentos, inclusive nos indicadores sociais, com o menor índice de analfabetos entre os estados do Nordeste, maior renda per capita, crescimento acima da média nacional, mas, infelizmente o governador atual se utiliza de números não sei tirados de onde, para revelar quadro que não reflete a realidade - acentuou.
Para Souto " é preciso que o governador Jaques Wagner diga aos baianos, isso sim, o que ele e seu governo vão fazer, pois, ninguém sabe até hoje".
- Sobre as situações que considera críticas nas duas áreas sociais mais importantes de uma gestão - saúde e educação - o atual governo está levando esses dois importantes segmentos ao descrédito na medida em que os encontrou funcionando, perfeitamente, e o que se vê hoje são greves e as emergências dos hospitais em situações lamentáveis - concluiu Souto.