Depois do protesto de um grupo de vereadores capitaneados por Paulo Câmara (PSDB), o presidente da Câmara de Salvador, Valdenor Cardoso (PTC), voltou a reabrir as portas do plenário da Casa e não deu procedimento ao recesso. Nesta tarde de quarta-feira, 4, houve sessão (logo depois suspensa) para discutir os termos da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
 
  O presidente Valdenor Cardoso afirmou ao Bahia Já que não partiu dele nenhuma ordem no sentido de interromeper as atividades na Câmara Municipal dos Vereadores. Para ele, tudo não passou de uma falha de comunicação.

    
   Segundo Cardoso, as atividades de ontem que seriam realizadas no plenário, foram transferidas para outra sala, e ele, inclusive, só deixou as dependências Câmara Municipal às 22 horas. 

    A sessão desta quarta-feira, 4, foi aberta e logo depois fechada para que os líderes discutissem a Lei das Diretrizes Orçamentárias, LDO, próximo projeto a ser votado.

     
   CUIDADOSA

   O presidente afirmou, ainda, que a LDO é um projeto diferenciado e por isso precisa ser tratado de uma maneira mais cuidadosa.

   "São necessários cinco audiências públicas antes da votação. Esse projeto precisa ser discutido mais minuciosamente do que os outros. Não estamos parados não. Estamos trabalhando", afirmou Cardoso.

   
    Na quinta-feira, 5, além das discussões sobre o projeto que será votado, também acontecerá, a inauguração de telões que serão espalhados em quatro Administrações Regionais (Liberdade, Pau da Lima, Cabula e Tancredo Neves) que transmitirão o que está sendo debatido em tempo real. 

    TODO DIA  

   Se dependesse do vereador Paulo Câmara, haveria sessões ordinárias todos os dias. "Se ele mesmo aprovou essa lei há dois anos atrás, o mais certo seria que houvesse sessões ordinárias todos os dias", afirmou Câmara.

  
    No entanto, a votação da LDO só sairá no próximo dia 18 de junho. Enquanto isso, os vereadores continuarão realizando reuniões e audiências para discutir o projeto.

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