Até deputados da base aliada do governo sentaram à pua na Secretaria de Segurança Pública do Estado e no aumento da violência, nesta tarde de terça-feira, 26, na Assembléia Legislativa.
 
  O deputado Adolfo Meneses (PTB) criticou duramente a postura da PM ao agir com displiscência diante do perito da Polícia Civil, Edilson Soiza Júnior, que matou o diácono José Sérgio Fontes, 57, e disse que "é um crime hediondo que não pode ficar impune"

   O deputado também lamentou a atuação da Polícia no acidente fatal com a morte de duas pessoas após um assalto, em Salvador, destacando que o governo do Estado tem que tomar uma posição mais firme sobre esses casos.

   Já o deputado Getúlio Ubiratan (PMN) foi mais longe exigindo uma apuração rigorosa do crime que vitimou o diácono e lamentando o crescente aumento da violência na Bahia.

   Defendendo a posição do governo o deputado Yulo Oiticica (PT) considerou a atitude do perito Edilson como "insana", destacou que o governo está agindo dentro da lei, "já prendeu o perito" e solicitou a AL que a Comissão de Direitos Humanos da Casa acompanhe este e outros casos.

   MOLEZA NA SEGURANÇA

   A oposição criticou o que considera "moleza" de setores da Segurança na Bahia e lamentou que "até hoje" a Polícia não tenha prendido o prefeito de São Francisco do Conde, Antonio Pascoal.

   No final da tarde, circulou na AL a informação da prisão do ex-secretário de São Francisco do Conde, da chamada turma do Pascoal, que prestou depoimento e foi encaminhado para o batalhão da PM em Camaçari, onde se encontra também no xadrez o ex-prefeito Osmar Ramos e o empresário Jucélio Parente.