Política

PROFESSORES DENUNCIAM: ESTÃO ZERADOS SALÁRIOS EM INFORMES ELETRÔNICOS

Governo atual tenta confundir opinião pública com notícias falsas
| 21/06/2007 às 17:40
   Deputados de oposição e professores da rede estadual de ensino do 2º grau estão denunciando que os informes eletrônicos sobre os salários dos professores estão zerados. Temem que no final do mês nada de remunerações para a categoria. 

   Destacam, ainda, que não são verdadeiras notícias veiculadas por representantes do atual governo querendo desmerecer a gestão passada e tentando, com isso, justificar  os desacertos do início dessa gestão.

   A versão de que  o único contato que existia, anteriormente,  entre  as associações  ou sindicatos de funcionários públicos se dava através do protocolo, sugerindo que não havia  entendimento dessas entidades com o Governo, não é verdadeira.

   Essas entidades sempre discutiram suas demandas com a secretaria setorial e com a Secretaria de Administração, não deixando de haver diálogo entre as partes. E, muitas vezes, se alcançou o entendimento.

  Para o deputado Tarcísio Pimenta os professores da Bahia vão passar "o pior São João de suas vidas, tantos os de níveis secundário; quanto os superiores".
 

   Quando necessário, o ex-governador Paulo Souto participou diretamente desses entendimentos, recebendo os dirigentes  dessas entidades.


   SOUTO E A APLB
   
   Um fato que foi lembrado por um assessor do governo anterior guarda uma relação muito grande com o atual impasse entre governo e professores. Em 2003, as Secretarias da Fazenda e Administração, quando do aumento do salário mínimo, lançaram na folha de pagamento o aumento apenas para  aqueles níveis dos professores  cujo salário base  sofreu influência do salário mínimo.

   Imediatamente  os dirigentes da APLB através as Secretaria de Educação solicitaram  uma audiência com o então governador Paulo Souto, o qual, no mesmo dia  atendeu os dirigentes da entidade, que expuseram a situação  que seria criada com o achatamento  dos níveis salariais pela falta da manutenção dos interníveis previstos no Plano de Cargos e Salários da categoria.
 
   O ex-governador  entendeu que a reivindicação era justa e  determinou que ela fosse atendida conforme o pleito da APLB.


    SALÁRIOS 

   Outra notícia, insistentemente veiculada pelo atual secretário de Educação, Adeum Sauer, é de que o Governo atual estava igualando o salário-base ao salário mínimo, o que seria uma demanda histórica que nunca teria sido atendida.

   Trata-se de outra informação não verdadeira.  No governo anterior o salário base foi sempre igual ao salário mínimo, com exceção apenas do último ano, quando o aumento  do salário mínimo em 16% impediu que  fosse mantida aquela prática, por absoluta impossibilidade das contas estaduais suportarem o aumento.

   Mesmo assim o governo proporcionou um aumento de 8% a partir de abril, concedido integralmente, com aumentos diferenciados  para alguns setores na área de segurança pública  que  estavam muito defasados, como capitães e tenentes da PM, delegados  da polícia civil e defensores públicos, soldados e agentes da polícia civil.