A Assembléia Legislativa perdeu o "time" como Instituição que poderia colaborar nas negociações para por fim a greve dos professores da rede estadual de ensino de segundo grau, que já dura 40 dias.

   Bem que o líder da minoria, deputado Gildásio Penedo (DEM), avisou em pronunciamento que a Casa representativa da vontade popular deveria criar uma comissão ou mesmo indicar deputados do bloco da situação para que, em nome do Poder Legislativo, pudesse intermediar a abertura do diálogo entre os professores e o governo do Estado.

   Mas, as palavras de Penedo não tiveram eco na AL e, salvo esforços isolados de um ou outro deputado da base governista, caso por exemplo de Javier Alfaia (PCdoB), o Poder Legislativo não se impôs como Instituição capaz de poder participar desse processo.

   O governo, então, se valeu das relações de alguns dos seus membros sindicalistas e apelou para a Central Única dos Trabalhadores, entidade que vem atuando nesse sentido, a qual, não representa a sociedade como um todo.

    A Igreja Católica também já se posicionou com o artigo de Dom Geraldo Majella na imprensa local e nacional, neste domingo, 17.

    Lamentável, pois; que a AL como Poder representativo da população baiana tenha perdido essa oportunidade.