Professores decidem sobre o movimento grevista nesta sexta-feira, pela manhã, no ICEIA.
Veja nesta matéria os 10 pontos/argumentos do governador sobre a greve (F/G)
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Antes de viajar para a Europa (Portugal e Espanha) nesta quinta-feira, 14, o governador Jaques Wagner (PT) fez uma maratona de visitas aos meios de comunicação de massa (rádio e TV) dando várias entrevistas com foco na greve dos professores de 2º grau da Rede Pública Estadual.
O governador, que vinha adotando uma postura de cautela em relação ao movimento dos professores do 2º grau (não comentou sobre a greve dos professores nas universidades estaduais), avocou a si a responsabilidade dos acontecimentos (de certa maneira até um pouco tardio) e deixou alguns recados bastante claros sobre o que poderá acontecer e qual a postura do seu governo.
O DECÁLOGO
1. Não negociará com a categoria dos professores até que se mantenha em greve.
2. Não dará um real a mais do que a proposta já aprovada pela Assembléia Legislativa variando entre 4.5% e 17.28%, acordada na Mesa Permanente de Negociação.
3. Determinou cortar o ponto dos professores que não retornarem ao trabalho.
4. Considerou a greve desprovida de bom senso.
5. Não considera válido o argumento da greve em função do achatamento dos salários entre os níveis de professores 1 e 2; e 3 e 4.
6. Não resolverá o problema em 4 anos da questão salarial dos professores que considera uma herança de 10 anos.
7. Não acredita que haverá piquetes e movimento radicias por parte dos professores, pois isso seria entrar na barbárie.
8. O governo se portará dentro da lei caso isso venha a acontecer.
9. O governo está aberto ao diálogo na Mesa Setorial desde que os professores acabem a greve.
10. Está investindo 70 milhões de reais num programa para reduzir o analfabelistmo e tem a educação como prioridade do seu governo.