Poucos deputados compareceram a AL nesta quarta-feira, 13
Assemblía com poucos deputados no plenário e sem quorum para votação (Foto:BJ)
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Mais uma vez não houve quorum na Assembléia Legislativa nesta quarta-feira, 13, para votar o reajuste salarial para o governador Jaques Wagner, para o vice-governador Edmundo Pereira e para secretários de Estado.
Quando o deputado Marcelo Nilo (PSDB), presidente da Casa, conferiu o número de deputados presentes à sessão e esgotados os pronunciamentos dos parlamentares no horário regimental, tinha apenas 11 deputados na Casa e ele encerrou a sessão faltando 15 minutos para às 18 horas.
Fim de papo. Ficou, portanto, para amanhã a votação.
Sem ela, parte do fisco também fica sem reajuste, embora, não signifique que esses servidores não venham a recebê-lo retroativamente, quando os deputados resolverem aprovar o reajuste do governador.
Para o deputado Heraldo Rocha, da bancada da minoria, a Assembléia está passando por um momento muito estranho, na medida em que, como aconteceu nesta quarta-feira, 13, a bancada do PT sequer utilizou o grande expediente.
Na opinião de um deputado da base aliada, que pediu para não ser identificado, mas, que se apressou em alcançar a sessão vindo de uma cidade do interior, de fato, "tomei um susto quando cheguei no plenário e só vi um deputado do PT presente".
No entendimento de representantes da bancada do governo o PT é o sinalizador. Se o PT não se interessa em aprovar uma matéria que é constitucional, que é o reajuste salarial do governador e que atinge uma parte do fisco, os demais integrantes da bancada governista também não se interessam.
A oposição, de sua parte, faz de conta que o problema não é seu. E os deputados marcam presença na sessão e depois desaparecem nos corredores da Casa.