Segundo Téo Senna (PTC), vereador líder da oposição, o projeto da Guarda Municipal é muito importante para a cidade, mas não foi bem conduzido. "Um projeto importante como esse não poderia ser conduzido de uma maneira tão deficiente como foi. Nem redução de custos teremos mais", disse Senna.
Inicialmente o projeto era considerado um enorme ganho para a cidade por todos os vereadores. A prefeitura iria retirar os funcionários terceirizados para a efetivação de 1000 guardas municipais que trabalhariam sem armas reduzindo o atual número de 1300 seguranças terceirizados e, consequentemente, reduzindo custos. Como o contrato com os atuais funcionários vigora até o ano de 2008 será impossível descartar os seguranças terceirizados imediatamente.
DEMISSÕES
O vereador Jairo Dória (PTN), afirmou que sua maior preocupação é com os terceirizados que serão demitidos. "A minha preocupação não é se o guarda municipal vai estar armado ou não. Estou preocupado é com o desemprego. Esses terceirizados são pais de família e serão colocados na rua", falou Dória.
Para Vânia Galvão (PT), a aprovação do projeto é uma grande vitória para a cidade e mais uma promessa de eleição do prefeito que foi cumprida. "A Guarda Municipal é uma grande conquista para Salvador e é mais uma promessa eleitoral de João Henrique que foi efetivada", afirmou.
Apesar da petista achar que a aprovação da Guarda Municipal é um feito da atual prefeitura, dificilmente o projeto será colocado em prática até 2008, ano que termina o mandato de João Henrique. Além dos contratos com os terceirizados que estarão em vigor até o final de 2008, os guardas municipais, que serão admitidos por concurso público e ainda passarão por mais três meses de treinamento.