O depuado Javier Alfaia está confiante no entendimento
Professores fazem nova Assembléia dia 12, e decidem sobre continuidade (ou não) da greve (F/D)
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Até esta tarde o governo do Estado não havia sinalizado à CUT sobre a resposta da última reunião realizada na quarta-feira, 6, entre o comando da greve dos professores, parlamentares e o secretário da Articulação do Governo, Rui Costa, na abertura do diáolgo com a categoria.
Como o governo insiste em não reconhecer a greve e só admite negociar após o retorno da categoria às aulas, entendendo de sua parte que se trata de uma questão de honra e confiabilidade, houve a intermediação da CUT nacional com a presença de um representante na reunião com o secretário Rui Costa, abrindo-se esse canal de negociação.
A expectativa é de que o governo responda até o final da semana uma vez que a categoria voltará a se reunir, em Assembléia, na terça-feira, 12.
A questão é saber se os professores vão aceitar a intermediação da CUT/Nacional no processo, com prováveis desgastes das atuações da APLB/Sindicato, ou não.
Evidente, também, que vai depender dos termos da resposta do governo. Há um entendimento na categoria de que, voltar às aulas para depois negociar, significaria um retrocesso imperdoável ao movimento.
SOBERANA
A Assembléia de terça-feira, 12, soberana, é que vai decidir os destinos do movimento, mas, no entender do deputado Javier Alfaia (PCdoB)), que tem se colocado com um canal de interlocução entre as partes, é importante que o governo responda as questões levadas ao secretário de Articulação até o dia da Assembléia para que os professores decidam qual rumo a tomar.
Falando agora a pouco ao bahia Já, o deputado Alfaia diz que está muito confiante numa solução porque é natural que em movimentos douradouros como o que está acontecendo, nesse momento (a greve completou 30 dias hoje) o desgaste tem mão e contra-mão. Ou seja, perdem professores e governo do Estado, com prejuízio maior para os alunos e comprometimento do semestre letivo.
Trata-se, portanto, de uma questão complexa e que está em jogo o poder de uma categoria que se sente humilhada e despretigiada pelo atual governo, mas, que, historicamente, sempre levou a pior para a relevância da atuação do professor como educador de gerações.
CAMAÇARI
A professora Rosa Almeida, em e-mail ao bahiaJá protesta contra comercial da Cidade do Saber, da Prefeitura de Camaçari na TV, com atuação de Margarethe Menezes.
Esis o que diz: " Estou vendo que, possivelmente, o prefeito de Camaçari não deve ter pago a Margarethe Menezes como vem pagando aos professores do município. Acho que nenhuma pofessora nível 1 se prontificaria à limpar a imagem de um prefeito que paga 390,00 reais para uma professora enquanto uma faxineira ganha 380,00. O professor de nível superior ganhava 550,00. Com o último aumento passou para 594,00, enquanto um professor de estado, em greve, percebe 678,00. Tudo isto sabendo que vivemos no município de maior PIB do país".