Turismo

JARDINS REAIS DE VALENCIA É UMA DAS ATRAÇÕES PARA QUEM CURTE NATUREZA

Um lugar bem agradável e que fica logo após o Museu de Belas Artes
Tasso Franco , Valencia, ES | 04/01/2024 às 09:41
Local muito agradável
Foto: Arho Susej
    Em Valencia, Espanha, existe um parque público intitulado "Os Jardins Reais" chamado popularmente "Jardim Viveros" que uma das áreas verdes mais frequentadas pela população, claro nas épocas da primavera e do verão quando o clima fica mais quente e é possível fazer piqueniques e deitar na grama, um dos lazeres associados à saude no aproveitamento do sol e ativamento da vitamina D.

    Valencia, é sempre bem lembrar, tem nas praias do Mediterrâneo que banham uma área da cidade, a sua principal atividade de lazer gratuita, no verão. O "Jardins Reais" atrai, também, por curiosidade e lazer os turistas que vistam a cidade e, claro, fiz uma visita ao local após conhecer o Museu de Belas Artes. Como fica um próximo do outro aproveitei e "matei os dois coelhos de uma cajadada só". 

   Também é interessante notar que janeiro é inverno em Valencia, as temperaturas caem entre zero grau a 16, a depender do horário, e as arvores desfolham, o roseiral sofre bastante e o local não é tão bonito quanto na primavera. Mas, vale a pena conhecer porque é muito legal, as alamedas são belas, as fontes, o viveiro dos passários e há até museu no local, o de Ciências Naturais, com entrada paga. É apenas razoável.

   A origem do parque, nas proximidades do rio Túria, que, posteriormente foi desviado do centro de Valencia, tem origem nas hortas e pomares ainda da época árabe (711 a 1230 d.C), que se chama "almunia"
Na já período ibérico, com o rei Felipe II, no século XVI (1560) este determinou uma plantação de laranjas e limões para embelezar o palácio de Aranjuez.

   Diz o Wikipedia, que, em 1869, o Patrimônio Real transferiu os jardins para a Câmara Provincial de Valencia e esta, por sua vez, transferiu-os em 1903 para a Câmara Municipal para exploração como viveiro municipal. Parte dos jardins foi vendida para a criação de pomares privados. Ao longo do século XX, a área começou a ser preparada para uso público como jardim recreativo. 

  Entre outras ações, parte do seu perímetro foi fechado com a cerca de ferro forjado do jardim da Glorieta em 1926, enquanto nos jardins foram colocadas um grande número de estátuas comemorativas, chafarizes e chafarizes.

  Foram plantadas nessa época as principais espécies presentes. hoje com coleções de begônias, cactos, cravos e outras flores; quentias, ficus, araucárias, abetos, ciprestes, samambaias, agaves, figos da Índia, azáleas, rododendros, cocos, dracaenas, extralixis, colocasias, paudanes, palmeiras, tarays, bananas americanas e um longo etc.

   ANDEI PELO JARDIM

   Andei pelo jardim de ponta a ponta e yo e a madame Bião de Jesus sentamos num quiosquo onde saboreamos uns petiscos com chocolate quente. Há uma infinidade de pássaros cacatuas, pica paus e pombas imensas. O roseiral é apenas mediano e quem conhece o de Bagatelle, em Paris, diria que é mixórdio. As fontes e os chafarizes estão precisando de uma limpeza. Há vários tipos de árvores inclusive baobás.

   De todo modo, vale a pena conhecer o local sobretudo os amantes da natureza. No entorno dos jardins há inúmeros prédios residenciais, creio, dos mais valorizados em Valencia, também como acontece a quem mora nas proximidades do Jardim de Luxemburgo, em Paris. (TF)