Jovem morre em Senhor do Bonfim com suspeita de ter comido um acarajé
Tasso Franco , da redação em Salvador |
11/10/2025 às 19:10
Hoje, aconteceu um encontro pilotado pelas Voluntárias Sociais
Foto: Wuinga Rubini
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. Mais de 500 profissionais de creches comunitárias de Salvador e da Região Metropolitana participaram de mais uma etapa de capacitação promovida pelo Programa Mais Infância, realizado pelas Voluntárias Sociais da Bahia, neste sábado (11).
2. O evento aconteceu no Teatro Caetano Veloso, no campus da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), e contou com a participação da presidente das Voluntárias Sociais, Tatiana Velloso, e da ministra da Cultura, Margareth Menezes. A programação marcou o 5º Encontro de Formação Pedagógica de Educadores e Educadoras e reuniu gestores e professores da educação infantil para uma manhã de aprendizado, oficinas e troca de experiências.
3. A iniciativa reforça o compromisso do Estado com a qualificação dos profissionais que atuam na primeira infância e com o fortalecimento das instituições comunitárias. O coordenador do Programa Mais Infância, Manoel Calazans, explicou que a proposta é “oferecer suporte constante às instituições e promover a melhoria contínua do atendimento às crianças”.
4. O programa busca fortalecer a educação desde os primeiros anos de vida, com atenção à dimensão pedagógica e social. A formação contínua, segundo Calazans, é o caminho para consolidar uma rede de creches mais integrada, com práticas que garantam o direito de aprender em ambientes acolhedores e estimulantes. “A educação infantil é a base de tudo. Quando qualificamos os educadores, garantimos que cada criança tenha o direito de aprender, de se desenvolver e de ser cuidada com afeto e responsabilidade”, destacou.
5. As oficinas e painéis da programação abordaram o brincar como direito e parte essencial do processo educativo, incentivando novas formas de planejar o cotidiano das salas de aula e de fortalecer o vínculo entre educadores e crianças.
6. A parceria com as creches comunitárias de Salvador e da RMS tem sido apontada como decisiva para os resultados do programa, que já impacta o dia a dia de milhares de crianças. Calazans observou que essas instituições funcionam como uma extensão do Estado nas comunidades, garantindo acesso à educação e apoio às famílias. “As creches parceiras são uma extensão do Estado nas comunidades. Elas acolhem, educam e garantem às famílias a tranquilidade de saber que seus filhos estão sendo bem cuidados”, completou.
7. O programa também é percebido por quem vivencia o trabalho no dia a dia das unidades. A Creche Comunitária Zeza Calmon de Sá, localizada no Subúrbio Ferroviário, participa do Mais Infância há cerca de dez anos e acumula conquistas significativas nesse período. Para a coordenadora Ângela Sampaio, o programa mudou a realidade dessas instituições. “Antes trabalhávamos sozinhos, hoje temos orientação e apoio para fazer um trabalho muito melhor”, afirmou.
8. A creche passou a contar com formações voltadas a todos os setores, o que ampliou a qualidade do atendimento às crianças. “O Mais Infância nos proporcionou uma rede de comunicação e integração com outras creches, além de capacitar toda a equipe. Isso fez toda a diferença na qualidade do nosso trabalho”, completou Ângela.
9. A coordenadora ressaltou ainda que as formações têm impacto direto nas crianças e nas famílias atendidas. Segundo ela, o ambiente se tornou mais acolhedor e o brincar ganhou novo significado dentro das salas de aula. “As crianças aprendem mais felizes, e a gente também aprende com elas todos os dias. É um crescimento conjunto”, concluiu.
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10. O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) apresentou, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), projeto de lei que propõe a inclusão progressiva de alimentos de origem orgânica ou de base agroecológica nas refeições oferecidas aos pacientes internados nos hospitais da rede pública e privada do estado.
11. O texto do PL estabelece que, no prazo de até 24 meses, ao menos 70% dos alimentos servidos nas unidades hospitalares deverão ser provenientes de sistemas de produção sustentável, livres de agrotóxicos e comprometidos com a preservação ambiental e a saúde humana.
12. A proposta determina um cronograma de implementação escalonado: 30% dos alimentos devem ser orgânicos/agroecológicos nos primeiros 12 meses após a vigência da lei; 50% no segundo ano; e, a partir do 25º mês, o percentual mínimo será de 70%.
13. “O objetivo central desta proposta é qualificar a alimentação oferecida nas unidades de saúde, garantindo refeições mais saudáveis, ricas em nutrientes, e livres de venenos que, comprovadamente, trazem sérios riscos à saúde. Alimentação é parte essencial do processo de recuperação dos pacientes, e não podemos negligenciar isso”, defende Hilton Coelho.
14. O projeto também prioriza a compra de alimentos da agricultura familiar, especialmente de produtores locais e cooperativas, promovendo o fortalecimento da economia regional e o desenvolvimento rural sustentável. Além disso, abre espaço para a criação de programas de educação agroecológica e formação continuada para técnicos e agricultores, incentivando a transição para modelos de produção mais saudáveis e ecológicos.
15. A iniciativa dialoga com alertas de instituições como o Instituto Nacional de Câncer (INCA), que em nota técnica já afirmou que o modelo agrícola baseado no uso intensivo de agrotóxicos “gera grandes malefícios, como poluição ambiental e intoxicação de trabalhadores e da população em geral”, e que há forte associação entre a exposição crônica a esses produtos e doenças como câncer, infertilidade, malformações e desregulação hormonal.
16. “Esta é uma política pública que promove saúde, sustentabilidade e justiça social. Nosso compromisso é com uma Bahia livre de veneno e com respeito à vida, ao meio ambiente e à agricultura familiar”, conclui o parlamentar.
17. (COREREIO) Uma jovem de 19 anos morreu na cidade de Senhor do Bonfim, no centro-norte da Bahia, após passar mal ao consumir um acarajé. O caso foi registrado na noite da última quinta-feira (9).
18. De acordo com informações da Polícia Civil, a vítima foi identificada como Ana Beatriz de Araújo Rodrigues. Ela chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Senhor do Bonfim, recebeu atendimento médico, mas não resistiu.
19. Em nota, a Secretaria de Saúde do município informou que foi realizada a notificação de suspeita de intoxicação (exógena), e o corpo foi encaminhado para necropsia. A pasta afirmou ainda que “aguarda os resultados oficiais para confirmação das causas da morte”.
20. Caso Binho Galainha: deputados conseguiram tirar do colo da Assembleia o problema. De fato, cabe a Jusgtiça o julgamento do deputado que está preso.