Sílvio Humberto reforça a importância das ações afirmativas para a garantia do acesso ao ensino superior
Danúbio Trindade , Salvador |
26/04/2021 às 20:48
Sílvio Humberto reforça a importância das ações afirmativas para a garantia do acesso ao ensino
Foto: divulgação
Talvez você não se lembre, mas o 25 de abril tem como marco o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), quando em 2012, considerou constitucional a política de cotas étnico-raciais para seleção de estudantes de universidades públicas federais. Na ocasião, a decisão gerou desconforto entre as elites, pois se abriu uma grande possibilidade do avanço das minorias por meio do acesso ao ensino público superior.
Naquele momento a decisão do STF escreveu mais uma importante página na história das relações raciais brasileira. O vereador Sílvio Humberto (PSB), usou as redes sociais neste domingo para reverberar a data histórica e sua importância. “Eu enquanto fundador e presidente de honra do Instituto Cultural Steve Biko, entidade pioneira na promoção de ações afirmativas na Bahia que preparou milhares de jovens para o ingresso na Universidade ao longo de quase 30 anos, pude constatar também enquanto professor universitário quanto a política de cotas promoveu mais diversidade e riqueza para o ambiente acadêmico”, apontou.
“ Foi pensando no fortalecimento da nossa bandeira de luta por igualdade e educação pública de qualidade quem em 2015, apresentei na Câmara Municipal o Projeto de lei de nº 141/2015, que foi aprovado e sancionado onde foi instituído em 2015, no Calendário Oficial de Eventos de Salvador, o Dia Municipal em Comemoração às Ações Afirmativas, a ser comemorado, anualmente, no dia 25 de abril”, completou.
Sobre a importância das ações afirmativas para a história da educação no Brasil, Humberto foi enfático. “As ações afirmativas compõem mais uma régua e compasso na luta coletiva pela reparação racial pra valer que se arrasta por séculos. A Casa Grande surtou quando a senzala aprendeu a ler, mas agora ela que lute, pois vai continuar tendo mestres e doutores pretos e pretas, quilombolas, povos indígenas, homens e mulheres trans, pobres e periferia. É a diversidades de verdade na Universidade. A luta segue pela permanência e pós-permanencia dos cotistas no acesso ao mercado de trabalho”, finalizou.