Política

BAHIA ULTRAPASSA 15 MIL MORTES PELA COVID E SESAB FALA EM TRISTE MARCO

Na Bahia, 45.324 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
Tasso Franco , da redação em Salvador | 29/03/2021 às 22:14
Isolamento em Lauro de Freitas
Foto: DIV
   MIUDINHAS GLOBAIS:

  1. A Bahia registrou nesta segunda-feira (29), mais um triste marco da pandemia do coronavírus (Covid-19), ao ultrapassar a marca de 15 mil mortes. Ao todo, o boletim epidemiológico contabiliza 15.050 mortes. Foram registrados 1.068 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,1%) e 2.159 recuperados (+0,3%), no boletim epidemiológico de hoje.

  2. Dos 795.505 casos confirmados desde o início da pandemia, 765.663 já são considerados recuperados e 14.792 encontram-se ativos.

  3. O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.117.694 casos descartados e 181.883 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira. Na Bahia, 45.324 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

  4. O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 15.050, representando uma letalidade de 1,89%. Dentre os óbitos, 55,69% ocorreram no sexo masculino e 44,31% no sexo feminino. 

  5. Em relação ao quesito raça e cor, 54,88% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21,40%, preta com 15,19%, amarela com 0,50%, indígena com 0,13% e não há informação em 7,90% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 67,80%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,05%).

  6. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
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  7. O Brasil registrou mais 1.660 mortes e 38.927 casos de covid-19 em 24 horas, informou o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta segunda-feira (29). Com os dados, o País soma 12.573.615 contágios confirmados e 313.866 vítimas desde o início da pandemia.

  8. Domingos e segundas-feiras são os dias de menor notificação por conta da demora das secretarias de saúde dos estados repassarem os números. Porém, mesmo menores, eles mantêm altas as médias de casos e mortes.

   9. A média dos últimos sete dias de falecimentos subiu para 2.634, o maior patamar registrado desde o início dos boletins diários, em março de 2020. Já a de casos teve uma leve queda: de 76.636 para 75.156.

  10. O consórcio de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL levantou, junto às secretarias estaduais de Saúde, 1.969 mortes e 44.720 casos nas últimas 24 horas. Ao todo, os veículos de imprensa registraram 314.268 mortes e 12.577.354 infecções pelo novo coronavírus.
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  11. O governador da Bahia, Rui Costa, e governadores de todas as regiões do país divulgaram, na noite desta segunda-feira (29), uma carta em que manifestam "indignação em face da crescente onda de agressões e difusão de Fake News que visam a criar instabilidade institucional nos Estados e no País".

  12. Na carta, os gestores lembram que o Brasil vive um período de emergência pública, em razão da aceleração dos casos de covid-19. "Enquanto isso, alguns agentes políticos espalham mentiras sobre dinheiro jamais repassado aos estados, fomentam tentativas de cassação de mandatos, tentam manipular policiais contra a ordem democrática, entre outros atos absurdos", afirma o texto.

  13. Os governadores ainda convocam o presidente da República e os presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF) "para que adotem todas as providências de modo a coibir tais atos ilegais e imorais".

  14. Por fim, demonstram solidariedade e apoio às forças policiais em relação a "reivindicações justas quanto à vacinação, pleito em análise no âmbito do Ministério da Saúde pela Comissão Intergestores Tripartite - CIT".

  15. Além de Rui Costa, assinam a carta os governadores Flávio Dino (Maranhão), Helder Barbalho (Pará), Paulo Câmara (Pernambuco), João Doria (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás), Mauro Mendes (Mato Grosso), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Camilo Santana (Ceará), João Azevêdo (Paraíba), Renato Casagrande (Espírito Santo), Wellington Dias (Piauí), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Belivaldo Chagas (Sergipe), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul) e Waldez Góes (Amapá).