Política

FOME NA VENEZUELA: Já são dezenas de mortos e feridos na repressão

Brasil Maduro acusa o regime de violência perpetrado na fronteira. Com informações do Diário de Caracas
Da Redação ,  Salvador | 24/02/2019 às 11:33
Jovens resistem a repressão do governo chavista
Foto: El Diario de Caracas
O governo brasileiro disse no domingo sua "mais enérgica condenação" contra "atos de violência" perpetrados "pelo regime ilegítimo do ditador Nicolas Maduro" nas fronteiras da Venezuela e do Brasil e da Colômbia, que deixaram várias dezenas de mortos e feridos. Dois sargentes da guarda bolivariana se refugiram no Brasil. No último sábado, mais de 60 militares da Venezuela dessertaram em direção a Colombia.

"O uso da força contra o povo venezuelano, que anseia para receber ajuda humanitária internacional, caracterizada definitivamente a natureza criminosa do regime Maduro", disse ele Itamaraty disse em um comunicado.

Esta é a primeira reação oficial do governo de Jair Bolsonaro para os graves incidentes ocorridos no sábado nas fronteiras da Venezuela com o Brasil ea Colômbia, como parte da operação coordenada por vários países a introduzir alimentos e medicamentos no país caribenho.

Para o Brasil, estes incidentes violentos são uma "violação brutal dos direitos humanos", que "nenhum princípio de direito internacional justifica remotamente" e que "nenhuma nação pode ficar em silêncio".

O presidente venezuelano, Nicolas Maduro impedido na véspera da entrada no país da ajuda humanitária solicitado pelo chefe do Parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, que proclamou em 23 de Janeiro último presidente desse país e foi reconhecido por alguns 50 nações, incluindo o Brasil e os Estados Unidos.

Nas linhas divisórias com o Brasil e Colômbia as forças da Venezuela segurança feito uso ontem de força para evitar que grupos venezuelano realizar um cordão humanitários, a fim de facilitar a entrada de camiões de ajuda carregado.

Na fronteira com a Colômbia Estima-se que havia pelo menos 285 feridos, enquanto a oposição venezuelana fala de 14 mortos e mais de 20 ficaram feridas por tiros na cidade de Santa Elena de Uairen, no estado de Bolivar, que faz fronteira com o Brasil.

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro pediu à comunidade internacional "especialmente para os países que ainda não reconhecidos" Guaidó "para se juntar ao esforço para liberar Venezuela", reconhecendo o "governo legítimo" isto e "exigindo o fim do forças do regime violência contra a sua própria população".