Política

Projeto sobre servidores da PMS será debatido no Colégio de Líderes

Matéria será discutida na Tribuna Popular da próxima segunda-feira
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 28/05/2018 às 18:58
Prates (terno escuro) negocia com diretores do Sindseps
Foto: Antonio Queirós

A greve dos caminhoneiros causou a suspensão da sessão ordinária da Câmara de Salvador nesta terça-feira, 29, mas ficou mantida a reunião do Colégio de Líderes, às 16 horas, para discutir, entre outras matérias, o projeto de lei complementar que versa sobre os servidores públicos. A inclusão do assunto foi decidida pelo presidente Leo Prates (DEM), por solicitação dos dirigentes do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), que acompanharam a sessão ordinária desta segunda-feira, 28, junto a dezenas de profissionais da área de saúde.

O democrata assumiu ainda o compromisso de não colocar a proposta em votação nesta semana. O texto será o assunto da Tribuna Popular na próxima segunda-feira, 4. De acordo com Bruno Carianha e Everaldo Braga, respectivamente o coordenador e diretor do sindicado da categoria (Sindseps) o Artigo 13, retira o direito de avanço automático de nível salarial dos servidores da saúde, ao revogar o Artigo 37 da Lei Nº 7867/10.

Na sessão da tarde dessa segunda-feira, 28, vários edis saudaram a categoria e classificaram como absurda a tentativa de retirar direitos adquiridos, como Hilton Coelho (PSOL), Hélio Ferreira e Aladilce Souza, do PCdoB, Sílvio Humberto (PSB), Marta Rodrigues (PT) e Odiosvaldo Vigas (PDT).

O projeto em tramitação, conforme mensagem do prefeito ACM Neto, argumenta que a revogação do artigo 37 da Lei nº 7.867, de 13 de julho de 2010, “tem como objetivo assegurar que todos os servidores municipais tenham o mesmo tratamento no que se refere à progressão, após processo de avaliação de desempenho e aquisição de competências”.

Prates anunciou também que a votação dos projetos de iniciativa de vereadores, prevista para a sessão desta terça-feira, será transferida para o dia 4 de junho, após a Tribuna Popular com os dirigentes do Sindseps.