Suica diz que Marcos Resende vencer de 8x4 na sociedade
Vitor Fernandes , Salvador |
02/05/2015 às 12:54
Suica diz que decisão foi insólita
Foto: DIV
O vereador de Salvador Luiz Carlos Suíca (PT) comentou, nesta sexta-feira (1º), a
decisão do Conselho Superior da Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA) ao
escolher um candidato diferente para ouvidor-geral do escolhido pelo pleito
entre os movimentos sociais e membros da sociedade civil. O historiador Marcos
Rezende e a socióloga Vilma Reis concorreram ao cargo em dois momentos e a
decisão do conselho, por quatro votos a dois, foi a favor de Reis, que assume
em 22 de maio. Para Suíca, a decisão é insólita, “já que os currículos são bem
parecidos”, e que deveria prevalecer “o oito a quatro da escolha da sociedade”.
“Acredito que o importante seria acatar a decisão de quem venceu a escolha
entre as entidades e os movimentos sociais”, frisa.
Segundo informações da Defensoria Pública, o pleito para o cargo de ouvidor-geral
acontece a cada dois anos e, para participar, os candidatos precisam ser
cidadãos da sociedade civil, sem cargo eletivo em qualquer esfera municipal,
estadual ou federal, e não podem ter cargo comissionado ou de confiança em
qualquer esfera do poder. Com essas prerrogativas, o edil petista sugere que o
procedimento seja revisto “ao menos para considerar a escolha dos cidadãos”.
Suíca salienta que respeita a decisão e deseja solidez da nova ouvidora-geral
para “garantir que a população negra e pobre da Bahia seja ouvida de fato.
Estou ciente que não será um trabalho fácil e devemos acompanhar todos os casos
que violem os direitos dos baianos, em qualquer esfera”.