Não entrou na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 21, o julgamento do habeas corpus vereador Soldado Prisco (PSDB), eleito deputado estadual com 108 mil votos. O tucano está pedindo o fim das restrições que o impedem de estar fora de seu domicílio após as 20 horas de segunda à sexta e aos sábados, domingos e feriados a qualquer hora do dia.
O edil não se surpreendeu com o adiamento e avisou que aguarda a decisão do STF com paciência: “Estou bastante tranquilo. Agora a luta por melhorias é na tribuna, durante as sessões plenárias previstas, constitucionalmente, aos parlamentares”.
De acordo com o advogado Leonardo Mascarenhas, que foi a Brasília para acompanhar a sessão do STF, a solicitação se justifica, pois o réu não oferece risco à ordem pública e precisa dar seguimento a sua atividade parlamentar.
O presidente do Tribunal, Ricardo Lewandowski, negou, em meados de junho, um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) para manter a prisão de Prisco.