Política

EDUCAÇÃO e "rádio poste" terão frentes parlamentares na CMS

Os dois coletivos estão sendo articulados por Claudio Tinoco e Fabíola Mansur
| 12/04/2013 às 21:02
Tinoco e Fabíola: mais duas frentes parlamentares na CMS
Foto: Limiro Besnosik

Mais duas frentes parlamentares estão sendo propostas na Câmara de Salvador. Claudio Tinoco (DEM) articula um coletivo para acompanhar e fiscalizar os programas municipais de educação, enquanto Fabíola Mansur (PSB) quer regulamentar as chamadas “rádios poste”.

Segundo Tinoco o grupo pensado por ele buscará soluções para a melhoria da qualidade de ensino, da infraestrutura das escolas públicas e das condições de trabalho dos professores e profissionais ligados ao setor.

De acordo com o democrata, os integrantes da frente deverão se reunir, no mínimo, uma vez por mês e ser formada por pelo menos um edil de cada partido. “Além de acompanhar e fiscalizar as ações na área de educação, a ideia é promover debates, simpósios e seminários para discutir o ensino municipal e ainda buscar o aumento de recursos orçamentários destinados ao setor”, informou.

Ele ressaltou ainda a importância de garantir a aplicação do limite mínimo constitucional de 25% do orçamento municipal no setor.

Rádio poste

A socialista luta para regularizar em Salvador dos serviços alternativos de linhas moduladas , conhecidas como “rádio poste”. Uma reunião foi realizada na última quarta-feira, 10, com a presença de mais de 50 representantes, gestores das emissoras e diretores das Associações de Radiodifusão Comunitárias e Alternativa da Bahia (Arcoba) e dos Profissionais em Comunicação – Rádios Comunitárias (Apracom).

No encontro, Mansur destacou a importância desse tipo de radiodifusão, atualmente a terceira maior mídia de informação e cultura do Brasil, de acordo com o Ibope: “A regulamentação municipal é muito importante porque os serviços que essas rádios prestam à sociedade, como promoção de campanhas sociais de saúde, educação e cultura, são links essenciais para as comunidades”.

Para ela, o direito à comunicação, educação e cultura, garantido pela Constituição de 1988 e fundamental para a promoção da cidadania através da valorização desses veículos, e essas rádios “prestam relevantes serviços às comunidades populosas com a divulgação de informação jornalística e cultural local para a formação da cidadania, entre outras atividades desenvolvidas juntamente com as associações e agremiações de bairros em Salvador”.

Conforme a edil existem dezenas de rádios alternativas operando em nossa cidade, misturando-se aos traços culturais de cada bairro, levando a informação doméstica para o ouvinte que está em um abrigo de ônibus ou transitando pelo comércio.