Política

CÂMARA de SSA cria novas comissões especiais e frentes parlamentares

Votação foi tranquila, sem obstruções
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 13/03/2013 às 19:44
Finalmente a Câmara começou a aprovar projetos
Foto: LB

Finalmente habemos votação. A Câmara de Salvador aprovou na tarde desta quarta-feira, 13, quase 200 projetos “não polêmicos”, entre eles a criação de mais cinco comissões especiais e quatro frentes parlamentares. A pauta foi resultado do acordo firmado na parte da manhã, durante encontro no Colégio de Líderes, quando ficou decidido levar a plenário as matérias sobre as quais existiu o chamado “consenso mínimo”.

A partir de agora a Casa conta com colegiados temporários para tratar sobre o Carnaval, a Copa 2014, família, pessoas com deficiência e acompanhar o projeto de construção da ponte Salvador-Itaparica. As frentes foram formadas para a defesa da saúde, das santas casas de misericórdia, mata atlântica e dos animais.

Contratações

A grande agitação ficou por conta da presença dos trabalhadores aprovados no concurso realizado em janeiro de 2012 pela Secretaria Municipal da Saúde. Segundo os manifestantes há cerca de 2.500 profissionais aguardando convocação para trabalhar em toda a rede de saúde da cidade.

Tiago Correia (PTN), Fabíola Mansur (PSB), Soldado Prisco (PSDB) e J. Carlos Filho (PT) fizeram parte de um grupo de vereadores que se dirigiram ao Palácio Tomé de Souza para negociar a questão. Na Prefeitura foram recebidos pelo chefe da Casa Civil, João Roma, ficando marcada uma reunião para quinta-feira, 14, às 16 horas, com o secretário de Gestão, Alexandre Pauperio, pois o prefeito ACM Neto manifestou interesse em fazer as convocações dos novos funcionários.

Oposição não vai

O líder da oposição, Gilmar Santiago (PT), anunciou a decisão da bancada em não comparecer à reunião desta quinta-feira, 13, às 9 horas, convocada por Neto para apresentar o projeto de reforma tributária.

O petista classificou de autoritária a forma como foram concebidas as mudanças e, segundo ele, os oposicionistas não aceitam que o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, não compareça à CMS para detalhar o assunto. Na opinião do grupo trata-se de mais uma manobra para evitar a ida do executivo à Câmara, em função das denúncias sobre ele.

Os governistas, porém, negaram qualquer intenção de blindar Costa. O vice-líder Leo Prates (DEM) acusou o PT de querer transformar a questão num debate político, por conta de uma questão meramente geográfica,

Claudio Tinoco (DEM), presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização, também rebateu a visão oposicionista e disse que já no próximo encontro do colegiado, na próxima quarta-feira, 20, pretende iniciar o debate sobre o projeto.