Já o deputado Santana recomenda rever a politica de importação
Ascom , da redação em Salvador |
06/03/2013 às 19:33
Protesto nas proximidades do Porto do Malhado, em Ilhéus
Foto: DIV
"É inadmissível a importação de produtos agrícolas sem a devida fiscalização nos portos de origem e lamentável o fato do corpo de um ser humano ter sido encontrado em meio à carga de cacau 'in natura' oriunda de Gana que desembarcou ontem em Ilhéus. Por isso, requeri ao Ministério Público da Bahia e à Procuradoria Geral da República que sejam feitas as apurações necessárias junto aos órgãos de controle fito-sanitários para impedir tragédias como essa".
Foi o que declarou o deputado federal Félix Junior (PDT-BA), que preside a Frente Parlamentar em Defesa da Lavoura Cacaueira, ao ter conhecimento do trágico episódio ocorrido no Porto de Malhados, em Ilhéus.
Félix lembrou que "infelizmente, este não é um fato isolado, já que recentemente foi feita uma outra importação de cacau 'in natura' para a Bahia, oriunda da Costa do Marfim e que continha larvas e insetos vivos", denunciou. O deputado entende que, além de prejudicar os preços do cacau produzido na Bahia, a importação do cacau "in natura" traz riscos ao meio ambiente da região Sul do estado e, principalmente, à qualidade da lavoura cacaueira do País.
SANTANA
Já o deputado Coronel Gilberto Santana (PTN) “o estado deve rever a política de importação do produto, uma vez que a qualidade da produção local é superior ao que vem de países da África, por exemplo”. Ainda segundo o Dep. Coronel Gilberto Santana, a não valorização do cultivo local acarreta sérios problemas de natureza socioeconômica à região.
Ao lado do Cel. Gilberto Santana, estiveram presente na manifestação os também deputados estaduais Leur Lomanto Jr. (PMDB), Pedro Tavares (PMDB), Sandro Régis (PR) e Augusto Castro (PSDB), além do presidente do Instituto Pensar Cacau (IPC) Águido Muniz e do diretor da Biofábrica Henrique de Almeida.