E lá se foi embora a sessão da tarde de segunda que não discutiu nada relevante para a Bahia
Tasso Franco , da redação em Salvador |
25/02/2013 às 16:37
Bate boca e fim da sessão na Assembleia Legislativa
Foto: BJÁ
Um bate-boca entre os deputados Targino Machado (PSC) e Rogério Andrade (PSD), o qual presidia a sessão, motivado por uma "questão de ordem" indeferida a Carlos Gaban (DEM), no pequeno expediente, para uma resposta a Adolfo Menezes, resultou no encerramento da sessão, sem proveito para a Casa e para a população.
A motivação do bate-boca foi gerada quando Gaban em resposta a elogios de Menezes ao governo Wagner, o Democrata disse que considerava um absurdo o governo negar a senha e as informações no Fiplan, o novo Sicof, para acompanhar as contas governamentais, as quais, segundo Gaban operam com um "rombo de R$2.6 milhões que estão sendo cobertos com recursos de contas vinculadas".
Rogério, que presidia a sessão, entendeu que, como existe um acordo informal entre lideranças para que os deputados não cedam "questões de ordem" no pequeno expediente, cassou a fala de Gaban. Targino então tomou as dores e disse que se tratava de uma "agressão por parte do presidente" uma vez que o Regimento da Casa permite a tal "questão de ordem".
O que se seguiu a partir daí foi um intenso bate-boca, Targino dizendo que Rogério é "omisso, pouco frequenta a casa, deputado faltoso e ingrato que chamava Paulo Souto de painho". Rogério não gostou do que disse Targino e foi a réplica destacando que está no seu terceiro mandato e sempre honrou os principios ético se sentindo, hoje, confortável ao lado de Otto Alencar e Jaques Wagner, "que me tratam de forma republicana".
Targino diz que era precisa valer o que estava escrito no regimento e que desconhece qualquer acordo para não ter debates e questões de ordem. Rogério disse que o acordo é informal, consultou a assessoria parlamentar, e chegou a pedir desculpas a Targino, mas, este, de forma bastante agressiva continuou no ataque a Rogério.
Diante de tanto bate-boca, o líder da Maioria, deputado José Neto, PT, pediu verificação de quórum e a sessão caiu.