A vereadora Cátia Rodrigues (PMN) negou nesta quarta-feira, 20, à tarde, qualquer intenção de renunciar ao mandato. Em entrevista ao BJá, acompanhada do marido, o ex-edil Luciano Braga, do mesmo partido, atribuiu “à praga da boataria” a notícia que circulou nos bastidores da Câmara de Salvador. Ambos desafiaram qualquer pessoa a dizer que ouviram uma palavra sequer referente à renúncia da vereadora.

Segundo Luciano, não houve erro de estratégia política. A possível eleição de Jânio Natal para prefeito de Porto Seguro, com a sua ida para a Câmara Federal, seria apenas uma opção a mais. A escolha de Cátia como candidata, revelou, deu-se pela necessidade de continuar com uma representante de sua instituição religiosa, a Igreja Internacional da Graça de Deus, na CMS.

O seu projeto é concorrer a deputado federal em 2014, e se fosse eleito vereador agora a igreja ficaria sem representação a partir de 2015, caso conseguisse a vaga em Brasília.

A íntegra da nota lida por Cátia no plenário é a seguinte:

“Por falta de um bom Ba x Vi nesta semana, as terras altas da Baía de Todos os Santos foi invadida por uma praga, praga esta tão nefasta que nem o Egito foi, e se visse, não necessitaria de sete (sic) para derrubar o Faraó. Refiro-me a praga da boataria.

Atribulados pelas próprias atribulações, falsas fontes, sustentam o factoide perante sites de credibilidade inconteste, grifo falsas vidências. Eles juram a existência de crise entre mim, vereadora Cátia Penha e o ex-vereador Luciano Braga meu marido. Pior que isto, atrevem-se a narrar a volta dos que não foram, ou sema, a pseudo intenção de renuncia, intenção esta que jamais tive.

No tocante a pretensa intenção de desistência do mandato, não sou Chavista, mas, afirmo categoricamente que meu trabalho como representante do povo de minha terra, na função de vereadora, continuará a brilhar na Câmara Municipal de Salvador, até o final do meu mandato em 2016.”