As oposições também acertaram no plano politico a unidade dos discursos para falarem mesma linguagem
Tasso Franco , da redação em Salvador |
18/02/2013 às 21:43
Presidente do DEM, Paulo Azi, destaca unidade das oposições no primeiro encontro
Foto: BJÁ
Presidentes regionais do PMDB, DEM, PSDB e PTN se reuniram com deputados oposicionistas e mais Antonio Imbassahy (PSDB) e Lúcio Vieira Lima (PMDB) na Assembleia Legislativa, hoje, para avaliar o momento político na Bahia, a situação econômica e financeira do estado, e montar uma proposta alternativa de governo visando as eleições de 2014.
"Estamos nos organizando nesta direção e decidimos instituir uma caravana itinerante pelo interior do estado, ainda este ano, para dar visibilidade as nossas propostas", disse ao BJÁ o presidente do DEM, deputado Paulo Azi.
Azi diz que as oposições estabeleceram como pontos cruciais, nas criticas e observações a atuação do governo Wagner, o que classifica de "piora crescente na qualidade dos serviços públicos, em segurança, saúde e educação, especialmente; e na postura politica do governo em detrimento da administração pública, com características fisiologistas e de aparelhamento".
MOMENTO POSITIVO
O deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB) destacou que as oposições na Bahia atravessam um momento bastante positivo se comparado há dois anos. Em reunião com a bancada de oposição na Assembleia Legislativa, ele falou sobre a necessidade de o grupo manter um clima de harmonia e discurso afinado.
O parlamentar fez ainda uma avaliação sobre o desempenho do governo Wagner em 2012: “Os resultados são frustrantes. A conclusão é que o governo está cada vez mais desmotivado, sem inspiração, e perde credibilidade à medida que repete promessas não realizadas, gerando insatisfação”, comentou.
Para o deputado Carlos Geilson, PTN, o qual participou do encontro, as oposições também acertaram no plano politico a "unidade dos discursos para falarmos a mesma linguagem" o que vai fortalecer as bancadas. Entende também o deputado Pedro Tavares (PMDB) que isso representa um bom início de entendimento visando 2014.
Azi vai mais longe: "Vamos mostrar que o governo fala uma coisa e pratica outra como esse absurdo de gastar R$40 milhões para fazer estudos técnicos para uma ponte quando a seca está dizimando parte do território baiano do semi-árido", finalizou comentando ainda que, nem o governo federal; nem nenhuma empresa dá sinais de interesse pela ponte Salvador-Itaparica a custo estimado em R$7 bilhões.