Líder da oposição teme maior descontrole das contas do governo em 2013 e pior ainda no ano eleitoral de 2014
Tasso Franco , da redação em Salvador |
15/02/2013 às 14:48
Deputados Carlos Gaban e o líder da oposição, Elmar Nascimento (gravata vermelha)
Foto: BJÁ
O líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Elmar Nascimento (PR), afirmou aos jornalistas após a fala do governador Jaques na abertura dos trabalhos legislativo 2013 que, embora o chefe do executivo baiano tenha reconhecido o aperto no custeio, tenha "assumido as dificuldades de sua gestão não disse como resolver o desperdício e o 'maquiamento' das contas do ano passado, com saldo negativo de R$2.6 bilhões e uso de recursos vinculados a convênios para fechar o balanço".
Elmar destaca que, "o que se passa é de uma gravidade enorme, pois, a Bahia atravessou décadas com suas contas equilibradas, mas, já no segundo ano do governo Wagner, houve maquiagem". Segundo o deputado, a Bahia e o RS, ambos estados administrados pelo PT, estão na contra-mão da história e sem controle em suas contas públicas".
O deputado diz que a oposição já representou junto ao Ministério Público, no último dia 14, considerando o comportamento do governador e do seu secretário da Fazenda, como de "improbridade administrativa". Ou seja, uso de recursos vinculados para cobrir o custeio da máquina.
De acordo com a opinião de Elmar o governo precisa, isso sim, "cortar cargos de confiança, desaquecer o supérfluo e cuidar das coisas essenciais".
Para Elmar é inadmissível que, diante de uma situação dessa natureza o governo gaste R$40 milhões para fazer um estulo de viabilidade técnica da Ponte Salvador-Itaparica, quando sabe que não tem capacidade financeira para realizar um projeto estimado em R$7 bilhões".
O parlamentar também classificou o Porto Sul de "engodo que se pretende vender, numa obra que vem se arrastando há anos e só tem 5% realizados", completou.