Política

NILO diz que seu ciclo como deputado se finda em 2014. Agora é Ondina.

"Fecho, portanto, um ciclo. Não serei mais candidato a deputado, em 2014. Mas, não abandonarei a vida pública e quero assumir mais um degrau acima", frisou.
Tasso Franco , da redação em Salvador | 01/02/2013 às 18:31
Marcelo Nilo está otimista na sua candidatura a governador, em 2014
Foto: BJÁ
   Em entrevista ao BJÁ, o deputado Marcelo Nilo (PDT), eleito pela 4ª vez consecutiva presidente da Assembleia Legislativa do Estado, disse que, em 2014, encerra sua vida política como deputado o que representa 24 anos como parlamentar, dos quais, 16 deles na oposição. Marcelo não esconde de ninguém que é candidato a governador do Estado, em 2014, mas, isso não significa um desejo em sí mesmo, e sim a construção de um projeto dentro da base do governo.

    Tem confiança, mas, não adianta o carro à frente dos bois. Para ele, existem três paradigmas politicos que leva muito em consideração: o ex-senador Jutahy Magalhães (já falecido), com quem "aprendi a honrar compromissos"; o ex-governador Roberto Santos, com quem "aprendi a arte da coerência"; e o governador Wagner, com quem "aprendi a respeitar o contraditório".

    Marcelo entende que o apoio de Wagner é fundamental à sua candidatura a governador. Mas, não especula sobre o que poderá acontecer, pois, entende os compromissos partidários do governador. Tem, no entanto, muita confiança. Para Wagner, como disse em seu pronunciamento após a vitória de hoje, todos os elogios são poucos: "É um grande democrata e republicano com quem aprendi (e aprendo) muito", destaca.

   MAIS UM DEGRAU

   Cauteloso em sua fala na Assembleia, na solenidade de encerramento da votação, Nilo descreveu em rápidas pinceladas sua trajetória de sertanejo que veio morar em pensionato na capital (ele é natural de Antas, região Norte do Estado), entrou na Embasa como estagiário, formou-se em engenharia e tornou-se presidente da Empresa, depois deputado da oposição (época do período ACM) e presidente da Assembleia.

   "Fecho, portanto, um ciclo. Não serei mais candidato a deputado, em 2014. Mas, não abandonarei a vida pública e quero assumir mais um degrau acima", frisou. 

   Marcelo também falou dos seus três mandatos como presidente da Casa, as conquistas e os projetos aprovados, em especial o PL da Reforma do Judiciário que estava há 17 anos na gaveta, da modernização da ALBA, da TV Assembleia, do novo site, da publicação de livros (102 no total) e garantiu que, neste 4º mandato se empenhará na votação de projetos dos deputados. 

   E destacou com especial ênfase a abertura da Casa a todos os segmentos da sociedade (a casa do povo) e sua independência política.