Sai a anunciada candidatura de Rilza Valentim, de consenso do PT, para emergir com força o nome da prefeita Maria Quitéria, do PSB, socilista petista
Tasso Franco , da redação em Salvador |
16/01/2013 às 17:27
Maria Quitéria, prefeita de Cardeal da Silva
Foto: DIV
Reunido na tarde de ontem (15), com as principais lideranças dos partidos da base aliada, com a Coordenação Política do Governo, com o presidente da UPB, Luis Caetano e os postulantes a presidência da entidade, o presidente estadual do PT baiano, Jonas Paulo, comunicou após o encontro que o nome definido para unificar a base é a prefeita de Cardeal da Silva, Maria Quitéria, PSB.
“Tivemos empenho e muita cautela para que o consenso e compromisso com a unidade da base prevalecessem. Foi uma reunião que envolveu deputados, senadores e presidentes de partidos que, em conjunto, buscou o nome que melhor representasse o entendimento da base, bem como fizemos na Assembleia, no Tribunal de Contas e outros órgãos, com vistas a unidade em 2014”, pontuou Jonas Paulo depois de anunciar, semana passada o nome de Rilza Valentim, de São Francisco do Conde.
Para Jonas, o PT deu mais uma demonstração de desprendimento e compromisso com a base. “O nosso único intuito foi mobilizar uma candidatura que expressasse a maior união possível e garantisse a vitória para que possamos caminhar juntos até 2014”, disse, expressando sentimento de dever cumprido.
A indicação do nome da prefeita de Cardeal da Silva, Maria Quitéria (PSB), como candidata de consenso da base governista à presidência da UPB (União dos Municípios da Bahia) depois da desistência de Rilza Valentim, prefeita de São Francisco do Conde, tem o apoio de diversos partidos, de parlamentares e lideranças políticas influentes em todo o Estado, assim como de oito importantes associações regionais.
Já estão fechados com a candidatura de Maria Quitéria não apenas o PT, mas também o PCdoB, PSC, PR e PDT. Além do presidente da UPB, Luiz Caetano, também apóiam a candidatura de Maria Quitéria parlamentares como o senador Walter Pinheiro, os deputados Mario Negromonte, João Leão, José Rocha, Marcelo Nilo e Nelson Leal.
SAMBA DO CRIOULO DOIDO
COMENTÁRIO DO BJÁ
A sucessão de Luiz Caetano na UPB está um samba de crioulo doido. Cada hora é um candidato da base. O presidente do PT, Jonas Paulo, está mais confuso do que charuto em boca de bêbado. Semana passada disse que o nome de consenso da base era Rilza Valentim, a prefeita de São Francisco do Conde. Hoje, voltou atrás e diz que o nome é Maria Quitéria.
Ora, todo mundo sabe que Quitéria sempre foi o nome de Caetano, Leão & Cia, e Wilson Paes, também do PSB, é um balão de ensaio.
Nesse processo quem está se saindo bem, politicamente, é a senadora Lidice da Mata, a qual diz que a UPB não comporta disputa partidária (da boca pra fora) e tem dois nomes do PSB na disputa, ainda que Quitéria, hoje, seja mais petista e pepista do que psdebista.
No fundo tb está em jogo a sucessão estadual e a provável eleição de Quitéria, dia 23, fortalece Caetano para o (tb provável PED), a disputa interna do PT por um nome de consenso a governador. O partido, em tese, quer isolar Otto Alencar temendo que possa vir a ser apoiado pelo governador Wagner.
Então, além do samba de crioulo doido em curso há um jogo pesado em cena.